1) nas lojas gourmet (aquelas, onde uma garrafa de 25cl de azeite de noz custa 15€. Eu sei, que já ofereci, mas não quero falar com isso. MJ, pára de rir! ;))
Are you talking to me? 'Cause if you are, I really couldn't care less...
domingo, 31 de agosto de 2008
Onde estão os homens? (Parte II)
1) nas lojas gourmet (aquelas, onde uma garrafa de 25cl de azeite de noz custa 15€. Eu sei, que já ofereci, mas não quero falar com isso. MJ, pára de rir! ;))
sábado, 30 de agosto de 2008
Onde estão os homens? (Parte I)
Fui lendo o artigos na esperança de encontrar A revelação suprema. Não encontrei nada de extraordinário: é o ritmo acelerado, é a pressão para se ser bem sucedido em todos os campos, o medo do compromisso porque a vida é tão curta, e porque não vivermos todos fugaz e inconsequentemente, sem responsabilidades, aproveitando só o chamado lado bom da vida? Isto já não é novidade para ninguém. O que eu achei inovador foi a abordagem de que a culpa disto tudo não é só dos homens, mas sim das mulheres, que estão mais exigentes. Ora, meus amigos, desculpem-nos lá, a nós, singelas moçoilas, o facto de não nos querermos contentar com o que cai na rede porque é melhor do que nada. Não é. Nunca foi. Nunca será. Pelo menos aqui no meu livro, e se isso quiser dizer que eu tenha de entrar nas Carmelitas, so be it!
Mas vejamos o que é que se considera o aumento de exigência das mulheres. Cito uma terapeuta sexual: ‘Elas estão mais exigentes. Os homens têm de ser inteligentes, ajudar em casa, ter sucesso, estatuto social, económico e sentido de humor. E à mínima coisa que eles não cumprem, elas desiludem-se …’
Bom, vamos por pontos:
1) A inteligência parece-me não ser um requisito descabido. A inteligência parece-me até um requisito de base. Não sei, digo eu que dará jeito não ter ao lado um homem que acenda um cigarro quando está a mudar uma bilha de gás. Ninguém está aqui a medir QIs, mas parece-me evidente que a mulher deseje, pelo menos, algum equilíbrio de intelecto. Se os homens gostam das bimbettes burras, é lá com eles (não acredito, mas às vezes parece). Eu cá pretendo alguém com quem possa aprender alguma coisa. Ou, pelo menos, conversar de igual para igual. Além de que, por experiência, sei que é uma gastura lidar com criaturas que tiraram folga no dia da distribuição de inteligência e do savoir vivre. É algo constrangedor, num jantar para impressionar, que o tipo pronuncie mal o nome do vinho. Duas vezes. Peço desculpa, é mínimo, eu sei, mas faz a diferença. So shoot me!
2) Têm de ajudar em casa.
Ou pagar uma empregada. Claro que sim. Não somos criadas, nem mãezinhas, e também trabalhamos fora. Qual é a dúvida? Isto é ser exigente? Desculpem lá, de novo.
3) Ter sucesso.
O que é ter ‘sucesso’? Aparecer nas revistas? Ser o Director da empresa? Isso é um requisito? Não na minha lista. Nem na das amigas com quem troco opiniões. Ter sucesso é um requisito para aquelas que almejam quiçá, ao tipo que está a mudar a bilha de cigarro aceso. Ter sucesso, no sentido material da coisa, assim só per se, é um requisito muita fraquinho, não? Se o 'sucesso' estiver relacionado com o ser determinado, empreendedor e ter a ambição natural de se ser 'bom', aí já é outra coisa. Admitamos a segunda hipótese.
4) Ter estatuto social. Bom, se formos dondocas, certamente. Se o nosso objectivo de vida é passar dias e dias nas lojas a comprar roupas para as ‘fêstas, sei lá’, então claro que sim. Mais uma vez, passo. Prefiro ter respeito de gente absolutamente anónima.
5) Ter estatuto económico. Isso para mim seria um bónus, não um requisito. Mas dispenso o estatuto, bastar-me-ia a conta recheada para viver sem preocupações.
6) Sentido de humor. Guilty. É requisito aqui no burgo. As mulheres adoram quem as faça rir, mas também quem perceba e aceite as suas piadas. É que já ganhámos o direito à 'espirituosidade' há uns anos, e os homens nem sempre vêem com bons olhos uma boa resposta ou uma piada mais gira do que a deles. Qualquer coisa a ver com a masculinidade intocável, que não se deve ameaçar. Uma mariquice dessas…(sinto que vou ser cilindrada em breve)
‘E à mínima coisa que eles não cumprem, elas desencantam-se.’
Epá, não sei, mas não se lhes está a pedir nada de extraordinário, pela lista acima. Digo eu…Portanto, se calhar, paravam de ser mariquinhas e esforçavam-se um bocadinho mais, não?
E assim, talvez evitassem irem lamuriar-se para um senhor responsável pela organização de eventos de encontros que ‘não conseguem estabelecer um relacionamento estável, uma vez que a par da emancipação feminina, as mulheres ganharam cada vez mais independência e dão menos importância ao compromisso a longo prazo’. Concordo no princípio de que a emancipação complicou o esquema tradicional masculino, mas discordo na conclusão. As mulheres não dão menos importância a compromissos de longo prazo. Querem é, logicamente, escolher bem. O que implica, como eles fazem, usar o período para testes de mercado até ao fim antes de encontrarem o melhor produto. Quem quiser ser escolhido, tem de fazer por isso. As simple as that. Já não estamos dispostas a ser só:
a) a fada do lar
b) a mãe dos filhinhos
c) a mãe do pai dos filhinhos
d) a lavadeira e engomadeira
e) o saco de pancada
f) a cozinheira para os jantares de amigos, que fica a lavar a louça enquanto eles jogam ás cartas…
Nope. Isso foi há cinquenta anos!
Hoje, queremos muito mais do que isto. Porque também sabemos dar muito mais do que isto. Somos exigentes? Não. Somos normais. E temos pena!
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
'Speedrating'
Nota: Argh! só depois de publicar é que percebi que não se vê...Estúpido blogger!!!! Bom, podem sempre copiar para word...
Pós Nota: Afinal, se se carregar em cima abre. Acho...
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Tiro no pé...

domingo, 24 de agosto de 2008
'Bitching'

Do inglês ‘to bitch about’: criticar enfática e ruidosamente, sem propósito construtivo ou contributo válido. O equivalente a ‘moer o juízo’, em português corrente. Quem quiser pode substituir o verbo por vernáculo com a mesma terminação. I know I would...
Pensei em cabras várias vezes ontem à tarde, enquanto descia pela escarpa da Serra do Risco, na Arrábida. Já tinha pensado o mesmo durante a manhã, quando descia a escarpa do Cabo Espichel. O termo 'cabra' foi aliás uma constante no meu dia. Por um lado, fiquei com a certeza que fui, efectiva e inequivocamente, uma cabra numa vida anterior. Digo-o com esta convicção, porque só uma cabra poderia caminhar graciosamente pelos caminhos acidentados que percorremos ontem. E, tendo em conta que nem levei as botas de montanha (porque não combinavam com os meus igualmente pouco adequados calções), ter saído dali sem ossos partidos e só com alguns arranhões menores, revela capacidades inatas que só um poderoso gene caprino ressuscitado poderia conferir a esta mocita citadina nos dias úteis.
A outra vertente da palavra cabra que se me assomou ao cerebelo durante o dia inteiro foi bem menos positiva. Há daquelas pessoas que nos tiram do sério só de olharmos para elas. Afectadinhas e parvinhas, sem jeitinho nenhum para coisa alguma e que, para disfarçar essa manifesta incapacidade de por um pé em frente do outro e fazer como toda a gente faz, brada contra cada pedrinha e cada declive mais acentuado. 'Ai, que horror! Não consigo, não consigo...' (Ó amiga, não consegues, fica aí à espera, mas cala-te!!!!) 'O quê???? Mas vamos ter de passar por aí? Presos à corda?????' Ok, estávamos suspensos por uma cordinha a 35 metros dos pedregulhos e do mar, mas so what?? As grutas não têm elevador, amiga! Hello!!! As grutas estão onde calha, sim...geralmente lá para o fundo da escarpa. Ainda conseguiu ter um pretenso ataque de pânico (mana, daí termos estado a enregelar durante meia hora...agora que penso nisso) e perder os óculos na ravina. Culpou tudo e todos em vez de assumir que devia ter ficado em casa. Nós agradecíamos!
'Ai, eles estao doidos?! Mas tu estás a ver esta inclinação? Ai, não, não, não vou, não vou! Isto não é programa que se faça...isto é perigosíssimo!'. 'Ai, que horror, e depois para subir como vai ser?' (amiga, por mim podes apodrecer aí em baixo que eu não te levo às costas!)
Coitado do marido. Não fosse ele ser igualmente débil mental, teria uma palavra de conforto para o homem. Mas não tenho. Temos pena. Uma pessoa que se casa com aquilo não merece viver!
Havia outra cabra em potência, mas esta só não queria andar ao sol. É que é um facto conhecido a existência de chapeus de sol e espreguiçadeiras de cinco em cinco metros numa escarpa. Estão ali plantadinhos, à nossa espera...
ARGH!
Não tenho paciência para gente maricas...afinal, eu até já subi o Pico!! (é uma private com a minha irmã, que também foi comigo ontem e foi uma valente! modéstia à parte, somos o máximo, mesmo ;)). (mas é verdade que subi o Pico. Um dia, quando ultrapassar o trauma, hei-de fazer um post sobre a expedição mais bizarra que já passou por terras açorianas).
Ao fim de oito horas de marcha e escalada com bitching, confesso que foi um alívio meter-me no carro e voltar para casa.
Para quem estiver interessado no estado da minha velha carcaça: hoje não me mexo lá muito bem. Há músculos que sinto onde não era suposto e outros que não sinto onde ainda ontem estavam...A cabra deve ter ido embora durante a noite...
Fiquei eu...
Aturem-me!
Béeeeee Béeeeeee!!
PPS só para sportinguistas: Aquele 'penalty' foi 'penalty' mas foi em Marte!!!! Já começa, pá...Ca nervos!
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
'The Horse Whisperer'
terça-feira, 19 de agosto de 2008
It's always the little things...
domingo, 17 de agosto de 2008
De volta à normalidade...
E o que é esta coisa repugnante, perguntarão os incautos leitores? Pois que é uma lesma. E, como os invertebrados são, regra geral, uns incompreendidos, resolvi dar-lhes tempo de antena. Eu gosto de lesmas. Também gosto de sapos, mas não vi nenhum. In extremis, apanhei uma lagartixa semi escondida nas pedras porque, desgraçadamente, no dia em que estave na piscina e me parou um lagartão gigantesco a dois metros dos pés, não tinha a máquina. Quase chorei. Era lindo. Enorme e repugnante, mas um belo exemplar. Há uns anos, dei com uma salamandra preta e amarela, enorme e viscosa. Ia com Sasha Margarida no passeio nocturno. Fui a correr a casa, com Sasha a protestar, fui buscar a máquina e fiz várias fotos do bicho, que não se tinha mexido. Gosto dos invertebrados porque não se mexem muito depressa e consigo fazer focagens de jeito. Contrariamente aos pássaros, que não colaboram com uma pessoa. O estúpido casal de milhafres (acho...não deu para ver muito bem) não parou quieto um segundo. Tive de me contentar em segui-los com o olhar. E tive sorte, pois ainda vi um a 'picar': encolheu as asas e mergulhou, rodopiando. Nunca tinha visto e fiquei histérica. Acontece-me muito com a bicharada...
...E com o Sporting... Vá, não estavam à espera que eu não me manifestasse, pois não? E já cá canta mais uma!!! Vou é conter-me nos festejos e nas considerações sobre o Bruno Alves, senão a malta do 'Puorto' nunca mais me deixa ir aos 'cumbíbios'. Mas pronto, a taça é nossa...hi hi hihi hhihihih
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Stuck with me
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Precisão, precisa-se: Parte II
Precisão, precisa-se!
Mas, como vou para Serra no sábado, entendi que devia verificar umas coisinhas para não ter surpresas no caminho. Como sou muito prática, uma vez que não tenho gajo em casa e que da última vez que pedi ajuda ao meu tio tive de comprar um set novo de tampões para jantes (don’t ask!), esta manhã fui deixar o meu estrondoso bólide numa reputada oficina.
O diálogo é longo... mas vale a pena!
Eu: bom dia, gostaria de fazer um check up porque vou fazer uma viagem longa.
O tipo da recepção: é cliente?
Eu: sou, tenho aqui o cartão algures...
O tipo da recepção: não é preciso, basta a matrícula.
Declamo o conjunto alfanumérico que me acompanha há cinco anos...
O tipo da recepção: não existe. Tem a certeza que é essa?
Mau...
Eu, olhando para ele como se ele fosse de Marte: é claro que tenho a certeza.
O tipo da recepção: olhe que não aparece...então vamos tentar um número de telefone..
Declamo o meu número, que me acompanha há 7 anos.
O tipo da recepção: hum...estranho...não aparece. xxxyxxxx?
Começo a fixar o gajo seriamente lixada, e espalho-lhe no balcão a série de vales de desconto que a estúpida oficina me manda sistematicamente para casa.
Eu: Eu diria que sim, que foi nesta...
O tipo da recepção: euh...só se já foi há imenso tempo.
Eu: Imenso...estive cá em Janeiro, há muitos, muitos meses atrás....
Entretanto acho o cartão, escondido entre o cliente frequente Mariaunnaud e o Advance Care...
O tipo ri-se a medo, na esperança que o meu sorriso de lábios absolutamente cerrados não descambe numa bolachada.
O tipo da recepção: AH! Cá está. Afinal tinha razão.
(No kidding!!)
Eu: ah, que bom! Então verifique por favor os campos do registo, só para termos a certeza que emenda o que está errado...
O tipo da recepção: O seu nome é Safira.
(menos mal, não me chamo Joaquim Ambrósio)
O tipo da recepção: e tem um renauld mégane!
Eu: boa! É isso mesmo. E que matrícula é que tem o carro que está na minha ficha?
O tipo da recepção: XX-XX-YY...hum, foi o que me disse, não foi?
(ARGHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH)
Se eu vos disser que o nome da porra da oficina é ‘Precision’ vocês matam-se a rir, certo? Pois...
Depois de ultrapassarmos a questão de eu não ser um fantasma maluco, perguntei em que consistia o check up ‘férias seguras’ publicitado no catrapázio por trás da cabeça do tipo.
O tipo da recepção: ah, é um check up mais aprofundado que o check up normal para quem vai de férias.
(ARGHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH)
Eu: pronto, certo, mas o que é que vêem?
O tipo da recepção: então, vemos o normal, mais os amortecedores e outras coisas que não se vêem no check up normal.
Pensei subitamente na Ally McBeal, a minha Alter-Ego, a quem, como a mim, aconteciam as coisas mais cretinas... Fiz como ela: desisti de dialogar com o imbecil que, manifestamente, não sabia o que se via no check up ‘férias seguras’ e imaginei um grande martelo a abater-se na cabeça do tipo. Certifiquei-me só que me verificariam a pressão dos pneus e fugi a sete pés! Mas ainda vi o mecânico a deixar o carro ir abaixo duas vezes, num percurso de cinco metros. E voltei-me uma última vez, já quase a entrar na estação, ao ouvir uma aceleração monstruosa, olhando para o céu na certeza de que o meu carro tinha acabado de descolar.
Agradeço o vosso pensamento positivo para que logo, quando for buscar o meu pobre carrinho, não tenha os pneus no tejadilho!
Epá, Farriello, se perceberes de mecânica, volta, que estás perdoado!
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
A Naúsea...
In ‘A Mancha Humana’, de Philip Roth
A brutalidade destas dez linhas quase não merece comentários adicionais. A crueza do calculismo masculino, que não espanta, mas choca. Que ainda choca, apesar da inacreditável quantidade de ‘Farriellos’ que proliferam, rastejando na sombra. Conheço alguns, lamentavelmente. Segundo me consta, ainda respiram. É pena!
‘Ah, e tal, são feias. Até lhes estamos a fazer um favor…na verdade, até nos deviam agradecer!’
É isto que passa na cabecinha de homens destes… o clássico exemplo do pulha, que vai à 3ª Distrital com uma equipa de Champions. Não se faz. Pode ser mais fácil, mas não se faz. Precisamente porque é mais fácil, não se faz. Não se exploram fragilidades. É uma regra basíca do respeito. Uma mulher, por ser aparentemente menos atraente, não é ‘carne para canhão’. E devia ela mesma ter consciência disso. Infelizmente, há mulheres que não conseguem desenvolver uma segurança básica que lhes permita resistir à atenção que lhes é dada e que cai, como mel no pão, na chaga viva das suas carências de afecto. Tornam-se presas fáceis. Querem ser agradáveis para continuar a merecer as migalhas que lhes atiraram inesperadamente. Elas não são parvas; tentam manter-se em jogo como podem, porque sabem que, pelos padrões do mundo masculino, estão em desvantagem, à partida …
Todos sabem – ainda que nem todos estejam dispostos a admiti-lo – que, para os homens médios, na dança feromonal da sedução inicial, a importância da personalidade é inversamente proporcional à profundidade do decote, à sinuosidade do corpo e à simetria do rosto. Perguntem a um homem médio o que procura na mulher ideal e ouvirão certamente os ‘clichés’ do costume: inteligente, divertida, companheira. Raramente ouvirão dizer: bonita, copa 44F, rabo de fazer rebolar os olhos, boquinha de…bom, disso mesmo que estão a pensar. ( não estou a dizer que uma copa 44F bonita e com um rabo de sonho não possa ser inteligente, divertida ou companheira, atenção!) Contudo, ponham estas duas mulheres lado a lado, em circunstâncias absolutamente iguais, e adivinhem com quem vai para casa o nosso rapaz médio? A testosterona é uma força poderosa…
(Pequeno aparte: As mulheres inteligentes, quer sejam bonitas ou não, aguentam o golpe de serem preteridas pelas copas 44F e os rabos de sonho. Riem-se interiormente do rapaz médio e até agradecem a ajuda que lhe separou o trigo do joio. Se calhar até lhes interessa mais o tipo discreto, que as fita a direito do fundo do bar, sem sorrisinho ‘pintas,’ e que não está a olhar-lhes para as mamocas e a babar como um idiota … )
Dizia eu que a testosterona é uma força poderosa. E cega. Não importa se é bonita ou feia na hora do ‘bora lá’. O 'Farriello' tem é de ‘pontuar’. O 'Farriello’ dirige-se às mais feias para jogar pelo seguro. Para afogar as suas próprias inseguranças. É o seu próprio receio de rejeição (que o impediria de ‘pontuar’, e implicitamente o tornaria alvo de chacota dos seus pares) que o leva a ir ao alvo mais fácil. O Farriello é um cobarde frustrado. É a sua frustração de saber que não pode ter a mais bela do baile, nem a segunda mais bela, nem a terceira mais bela, e o medo de ficar inactivo (enquanto todos os outros se perdem em lingerie de seda) que o impele a contentar-se com o que cair na rede. Prefere apanhar as migalhas do que ficar sem nada. O 'Farriello' torna-se, ironicamente, na 'mulher feia'… E, assim sendo, acaba por andar a foder-se a si mesmo, não é?
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Curtinha...
domingo, 3 de agosto de 2008
Improviso forçado
Menos mal... O blogger é como tudo neste país: só funciona com maus modos e ameaças!
Aqui ficam os bébés tunisianos que fotografei em equilíbrio precário e só com uma mão (com a outra estava agarrada à vedação, para não cair) quando finalmente descobri de onde vinham os miados...a mãe estava cá em baixo, à espera que eu desaparecesse rapidamente para subir o muro e ir-lhes levar o pequeno almoço. Não sei o que raio é que ela tinha na boca, mas não parecia muito apetitoso.
Mas os pequeninos eram lindooooooss!!!!!