terça-feira, 18 de setembro de 2012

Place du Trocadéro


Quando vi o desafio proposto pelo Carlos Barbosa de Oliveira no crónicas on the rocks, esta foi a praça em que imediatamente pensei. As razões já foram avançadas no post do Carlos, mas recordo-as e aproveito para preencher os espaços deixados em branco para não 'dar o ouro ao bandido':  "A razão pela qual este lugar me diz tanto é simples: era por aí que passavam  os passeios de fim de semana com o meu pai, desde que me lembro. Saíamos de casa, passávamos por baixo da Tour Eiffel, atravessávamos o Sena e subíamos o Trocadéro. Ocasionalmente, tinha direito a uma viagem no carrocel que se vê à esquerda ou a um gelado de uma das barraquinhas que havia por ali. Bons tempos. Boas memórias". 


A prova, em imagem: a mais pura felicidade, nesta foto tirada pelo meu pai, no Trocadéro, numa manhã de domingo da primavera de 78 ou 79. Que saudades tenho! Do meu Pai. De Paris. Dos passeios com o meu Pai, em Paris. Deste pequeno périplo frequente Champs de Mars-Tour Eiffel-Trocadéro

Tal como disse, bons tempos. 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

E já que falo em sonhos maus...

Ó Sá Pinto, atão pá????!! Que é esta merda??? Também andam a dormir, é?

Mau demais para ser verdade


Acho que tive um sonho mau durante as férias. Lá por terras vizinhas, sonhei que o nosso (des)governo tinha inventado mais uma medida de austeridade capaz de resolver os males do mundo e arredores. No meu sonho, o Coelho pretendia que tirar mais 7% aos trabalhadores por conta de outrem e entregar 5,75% disso ao patronato era a panaceia para os males de uma Segurança Social corroída pelos vícios da solidariedade para com quem não trabalha por opção (as ciganadas e afins) e para com quem já não trabalha mas vai dando uns pareceres e acumula reformas milionárias, sempre à custa dos mesmos. Dizia quem sabe, lá em S. Bento, que esta medida também é a solução para o aumento do emprego: está visto que com a redução da TSU as empresas vão a correr meter mais pessoal, mesmo que dele não precisem, especialmente as que já não têm trabalho para os que já lá têm.  Com os 1.75% que sobram, e que devem reverter para o estado de alguma forma que eu, anónima obtusa, não consigo descortinar, suponho que também se tente reduzir o défice, embora não tenha percebido muito bem como. Se já acordada nem sempre compreendo o raciocínio do nosso Primeiro, num sonho de contornos nebulosos o problema agudiza-se consideravelmente. Será seguramente defeito meu; está visto que sou estúpida porque levei cinco a formar-me e há quem no governo consiga isso em escassos meses, por isso é natural que não alcance o brilhantismo desta medida. Tenho uma vaga ideia de, no meu sonho, ter pensado ‘olha que pena eu ser tão estúpida, senão até podia sugerir ao nosso Primeiro que fosse por aí ao calhas, e batesse à porta de qualquer empresa e pedisse os documentos da contabilidade e começasse a fazer contas ao dinheiro que entraria direitinho para os cofres do estado se os carros de função fossem taxados em sede de IRS, como o complemento salarial que são, e se as facturas de restaurantes fossem taxadas em sede de IRS, como rendimentos não declarados que são. E se os ROCs (Revisores Oficiais de Contas) não fossem todos uns fantochitos comandados pelas empresas auditadas, que por mera casualidade até são quem lhes paga a avença (ah pois!) e se o Estado fiscalizasse como deve ser, se calhar, mas só se calhar, o nosso Primeiro percebia onde lhe pára o dinheiro que lhe falta...' Tenho para mim que se quisesse muito, se os tivesse no sítio e se não tivesse medo de ofender os amiguinhos nababes, começava por aí em vez de perseguir quem trabalha a sério. Digo eu. Mas eu sou estúpida, por isso não façam grande caso, que eles é que percebem disto à brava! E afinal, isto foi só um sonho mau que eu tive. Daqui a pouco acordo e estou num país normal, livre destes bandos de alienados mentecaptos. Certo?


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Dolce far niente

É só para dizer que após duas semanas de férias interrompidas por dois diazitos de intervalo no escritório,  assim só para não parecer muito mal, vou de férias outra vez. Três semanas e meia no total. Um record pessoal. Don't hate me, tá? 

A menina habituava-se tão depressa a esta vidinha....