segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Bettencourt volta que estás perdoado e beijo-te os pés para toda a eternidade mesmo que tenhas pé de atleta

Em reacção à capa do jornal 'A Bola' deste domingo e a mais umas entrevistas na TV, que felizmente não vi, a bem da minha saúde mental e do que à mão tivesse na altura.
Um apelo a todos os Sportinguistas votantes: NÃO SIGUEIS FOGO FÁTUO! VOTAI NOS OUTROS TODOS, SEJAM ELES QUEM FOREM. ATÉ NO MOURINHO. NESTE É QUE NÃO!
A coisa é a tal ponto que, no dia em que esse senhor entrar no Sporting, eu passo a ser do Benfica, com cartão de sócio e tudo.
Yes, it's that serious!
Não, não posso explicar. Just trust me on this one!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Da náusea


É pena que eu não possa escrever tudo o que me apetece aqui porque assim de repente fico a saber de coisas, que não posso contar aqui, e que ficam só tacitamente implícitas para quem quiser fazer elucubrações das mais escabrosas - porém não inverosímeis - e para quem eventualmente souber do que estou a falar (ao bom estilo do ‘eu sei que tu sabes que eu sei que tu sabes que eu sei’).
É com pesar que constato que a pulhice começa a ser moeda corrente e o parasitismo um modo de vida. Vejo coisas - as tais que não posso contar - e penso, invariavelmente, e numa base diária, que, de facto, teria sido melhor enveredar por uma promissora carreira na pesca: vómito por vómito, no mar sempre há desculpa! Eu, ai de mim, sou obrigada a engolir a bílis negra, que a não posso expelir sem correr o risco de levantar suspeitas com inusitadas corridas à casa de banho, assumindo que a indignação do mais fundo das entranhas aguentava a viagem até lá. Invejo as grávidas: sempre têm a desculpa do enjoo matinal; eu, não me incluindo no estado de graça, não tenho, embora padeça do mal. A nuance é que o meu enjoo matinal se perpetua tarde afora. Uma náusea permanente, portanto. E não há nausefe que me valha, não há bolachinha de água e sal, ou outra mezinha popular, que me alivie.

Conforto-me apenas, no meu imaginário, nesse que seria o meu remake do grande filme de Brian de Palma, Os Intocáveis. Vejo-me muito bem em Elliota Nessia de saltos e farta cabeleira, de AK47 em punho a disparar contra a corja toda. Limpava-lhes o sebo a todos, aos Al Capones deste lindo país à beira mar plantado e aos amigos todos à beira mar plantados, mas mais a sul.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

WTF???

Acabei de saber o nome da filha da Luciana Abreu e do Djaló.

Lyonce Viiktórya????

Pindériquice rules!
E o acentozinho ali no "o" é o toque de classe final.

É no que dá deixarem acéfalos procriar.

(e sim, eu sei que o pai é jogador do Sporting, e tal e coisa, mas para mim morreu como ser pensante no dia em que casou com aquela atrasada mental. A coisa pega-se, claramente)

Traz um amigo também

Temos um pássaro cá em casa?”
Temos agora um pássaro cá em casa! Nós não temos pássaros cá em casa! ( Temos dois cães, dois gatos, duas osgas em hibernação, aranhas com fartura, bichos de conta e lesmas e caracóis, mas pássaros não.)
hã hã...então o que é isto?”
Fui ver. Como o outro, do poema (o Augusto Gil). Não era neve, mas também era branco. Branco e aquoso... pequenas manchas circulares, escada acima...hum, pois, se calhar temos pássaros cá em casa. Vem-me à cabeça o filme do outro (o Hitchcock) e fico à espera que um corvo horrível se me assome de repente de um qualquer canto escuso e me comece a bicar os olhos. Mas não se passa nada, por isso desço a escada e vou investigar. Ouço-o antes de o ver. Faz-me uma razia e empoleira-se na ombreira da porta. Um pardaleco simpático. Fixe! Bom, vamos tratar de abrir a janela para o tipo sair. Com alguma insistência (e dois gatos a persuadi-lo) o pardaleco lá vai à vida dele, céu afora. E eu vou à minha, de vassoura na mão para limpar os estragos. De repente, vusshhshshshhhs, passa-me uma coisa esvoaçante pela frente e pousa no varão da escada. "Estúpido pardal, esqueceste-te de alguma coisa!?" Um olhar mais atento mostrou-me que não era o mesmo. Era um amigo. Ou uma amiga. Ok..."mas quantos pardais é que decidiram entrar pela chaminé hoje???"
Mais um filme para conseguir libertar o bicho, agora barricado no quarto, claramente confuso e assustado, a tal ponto que me pousou no ombro (how cool is that, um pardal no ombro!), e eu fascinada com o bichinho, e Boris aos saltos a ver se o apanhava, e eu a berrar com o gato para ele não nos matar o pássaro, e o tótó do pardal a insistir em fugir da luz (a luz é boa, segue a luz, parvo, é o candeeiro lá fora), mas qual quê! Só três tentativas depois é que o palerma pousou na janela aberta e percebeu que estava livre. Mesmo assim, teve de pensar antes de abrir as asas e voar, o que me leva a crer que o pardal não será o pássaro mais esperto da Criação. Ou isso ou este em particular tinha um desejo de morte e queria um suicide by cat. Boris estava muito disposto a ajudá-lo e ficou frustradíssimo.
Não sei o que deu na passarada. O que sei é que vou ter de lavar de novo os lençóis que aguardavam vez de passar na tábua, isso é que eu sei. (Bad birds! bad, bad birds!)
I love the country life. Qualquer dia entramos em casa e temos um urso na banheira. Já não digo nada.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Já há muito que não falo deste

Não, não é do Jon Bon Jovi que, só cá entre nós, acho que foi chão que já deu uvas. Lamento dizê-lo, mas o moço devia fazer um spa ou iniciar-se na baba de caracol que aquilo já está a acusar algum desgaste.(Mas bom, marchava na mesma que, bem vistas as coisas, eu também não estou a ficar mais nova (nem mais magra, lamentavelmente)

Também não vou falar das novas aquisições aqui no escritório, cruzes credo! (nota mental: passar na farmácia e comprar vomidrine).


Não, não. Hoje o tempo de antena é desta prenda, aqui retratada há uns seis meses atrás, quando não pesava 30Kgs e não me chegava com as patorras aos ombros:


E porque tem tempo de antena Nero Augusto, aka, o cão do Hades? ("há-des" levar tantas nesse lombo, "há-des")

  • Porque aprendeu uma habilidade nova? Não.
  • Porque comeu um par de meias na semana passada? Não. (pffff trivia, trivia, ontem abocanhou-me mais um par de collants, mas consegui arrancar-lhas a tempo. Só tenho três furos naquilo, nada que um verniz transparente não resolva. Sim, somos agarrados. A vida é dura, ok!? )
  • Porque me rouba roupa interior da gaveta se me viro dois segundos? Não... (boring, faz isso todos os dias, e também me vai aos cachecóis dentro do armário e chafurda no caixote do lixo).
  • Porque comeu as roseiras que estavam plantadas no túmulo de Nádia? (1...2...2..455200...125892100...grrrrrrrrrrr grrrrrrrr grrrrr)... mas também não.

    Hoje o tempo de antena é dele porque...
    Bom, porque eu estou aborrecida e porque a foto dele apareceu primeiro. Só isso...

Peço desculpa pelo anticlimax, sim? Não sêmos perfeitos. Prontosssss.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Da corrupção: corruptores e corrompidos

Muita tinta tem corrido sobre a morte de Carlos Castro. Jornais, revistas e hasbeens e wannabes na TV, tudo em uníssono a falar disto há duas semanas. E ainda há festa durante a hora de almoço, com uns colegas com muita pena do senhor, e outros com pena do mocinho. Já ouvi ‘ai coitado do rapaz, passou-se!’. Pois foi, e então? Eu passo-me três dúzias de vezes por dia (justificadamente, fora as outras em que é só para passar o tempo) e ainda (ênfase) não matei ninguém. Até porque eu, se me passasse, já tinha dez perpétuas em cima sem ter saído sair do escritório!

Francamente, estou um pouco farta da celeuma. Portanto, a ver se nos entendemos. Umas considerações que se me assomam ao espírito, assim de repente:

a) There’s no such thing as a free lunch. Donde, tenho para mim que um homem de 65 anos deve saber quando está a ser usado, da mesma forma que um rapaz de 21 anos, a não ser que seja tremendamente estúpido (mas é para isso que servem os paizinhos, para nos dizerem quando estamos a ser tremendamente estúpidos, e para nos darem uma realíssima carga de porrada quando temos ideias peregrinas destas) deve imaginar que mais cedo ou mais tarde, vai ter de dar o corpinho ao manifesto, e que está a ser usado da mesma maneira.

b) No seguimento da ideia anterior: O amor não é cego coisa nenhuma! Que me desculpem os inocentes que acreditam que um rapaz de 21 anos se apaixona por um sénior de 65 (o que eu ainda compreenderia se estivéssemos a falar do Sean Connery, mas não estamos, pois não? Não estamos, de todo!). Donde...Não me venham com histórias de paixão assolapada, ciumeiras e o cacete, que pelo menos um dos intervenientes já tinha idade para ter juízo e não acreditar em papai noel.

c) Também dispensamos as descrições sobre o estado de alma do moço, da prima do moço, do amigo do moço, do amigo do falecido e da vizinha do quarto do hotel. Dispensamos os detalhes sórdidos todos. Dispensamos o pesar da Lili Caneças e as lágrimas da Sofia Alves; já sabemos que são todos uns amores quando se vão. Que vão fazer imeeeeensa falta and so on and so on. Hão-de fazer a alguém. A mim não, com toda a certeza. Com o devido respeito.

Posto isto, eu, que faço parte dos mortais-que-não-estavam-lá-para-ver-o-que-aconteceu-e-francamente-não-têm-nada-que-ver-com-os-problemas-de-cama-alheios-e-acham-que-há-coisas-mais-importantes-no-mundo-e-também-não-acham-que-isto-é-o-fim-do-universo-e-que-lamentam-apenas-porque-é-sempre-triste-a-perda-de-uma-vida-(pese-embora-essa-perda-nos-retrate-yet-again-como-um-povo-débil-mental-que-nem-as-histórias-de-alcova-consegue-resolver-sem-meter-outros-países-ao-barulho)-nem-percebem-o-que-passa-na-cabeça-das-pessoas-para-acharem-que-os-nova-iorquinos-que-andam-de-metro-querem-levar-com-as-cinzas-de-um-desconhecido-daquele-país-pateta-que-anda-a-exportar-esquizofrénicos, (puf puf), considero que ambos sabiam ao que iam. Correu mal. Paciência.

Moving on!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ponto alto do meu dia até ao momento

Consegui prender o cabelo com um lápis e uma caneta...

Tédio? O que é isso??!

One down, two to go



Foi com extrema alegria que recebi a notícia de que José Eduardo Bettencourt se demitiu. Não sei quem o elegeu, nem com que critérios, mas estava bem de ver que um presidente do Sporting que diz bem do Porto e do Benfica está a habilitar-se ao insucesso.
Está bem de ver que não se elogia o inimigo, mas nem que nos estejam a apontar uma caçadeira.
Um bom presidente não lambe cús. Isto não é um concurso de popularidade. Não se encoraja o inimigo. Não se admite que se admira o inimigo. Pelo contrário, se não se consegue antagonizar o inimigo com argumentos desportivos, tenta-se pelo menos desmoralizá-lo. Mesmo recorrendo a calúnias grosseiras, como insinuar que o Pinto da Costa é corrupto e o Luís Filipe Vieira é burro. NO MERCY!
Muito menos se contratam ex- jogadores do inimigo para directores técnicos! Toda a gente sabe que isso é uma ideia E-S-T-Ú-P-I-D-A. Portanto, o amigo Costinha podia aproveitar a boleia e ir arranjar um tacho noutro sítio. E podia levar o seu grande amigo Couceiro com ele, que já não tinha feito nada da primeira vez, e ninguém percebeu muito bem o que veio cheirar outra vez.
É dura a vida de um sportinguista... Mas renasce a esperança com o término da era do demo. Há sempre a esperança de que o próximo seja melhor. E tenho muita fé que sim, que pior do que isto é capaz de ser difícil.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Da literatura de cordel

Sempre tive para mim que a Danielle Steel devia ser uma escritora fraquinha. Desconfio sempre de quem publica 3 livros por mês, passe-se o devido exagero. Como nunca tinha lido nada dela, e não gosto de falar sem conhecimento de causa, limitei-me a evitá-la o mais que pude. A ela e ao tal de Konsalik. O que consegui nos últimos 20 e tantos anos.

(Pessoas que gostam de Danielle Steel: por favor parem de ler, ou sigam por vossa conta e risco)
Para meu grande infortúnio, ofereceram-me um livro da senhora. Oh joy!, pensei eu, mas vá, resolvi dar uma oportunidade à rapariga. Vi logo que tinha feito mal quando a vejo na contracapa, muito loura e esticada, agarrada a um Shi-Tzu (que como toda a gente sabe é só o cão mais maricas de toda a Criação, logo a seguir ao chihuaha da Paris Hilton)
Comecei a ler esse portento da literatura que dá pelo nome de Uma vez na vida. (Título muito adequado porque é certo que não me tornam a apanhar noutra!) E das duas uma: ou a tradução é muito má, ou a mulher não escreve nada. Inclino-me para a segunda, porque nem uma má tradução consegue tão grande concentração de previsibilidade e tédio.
A heroína da história consegue a proeza de ser atropelada na véspera de Natal, que por acaso é o aniversário do incêndio que lhe matou o marido e a filha bebé, acidente a que ela sobrevive milagrosamente, ela e o filho de que ainda não sabe, pois foi gerado nessa mesma noite (lá está, menos brincadeira e talvez não tivessem deixado a lareira sem supervisão...), mas que, pobre, com tanta comoção, acaba por nascer surdo, e tem de ir para uma escola especial, num lugarejo perdido, onde a nossa heroína (que por acaso se torna numa escritora de sucesso) acaba por encontrar um simpático cidadão por quem, evidentemente, se apaixona. A coisa corre bem até ao dia em que cai uma árvore em cima do pobre homem (o facto de ser madeireiro não ajudou muito...) e lá se vai esse também. Portanto, Heroína 2 - Maridos 0. Muitos lhe correm atrás das saias (porque, claro, a moça é muito bonita, bla bla bla) nomeadamente o novo professor do filho. Que conveniente a velha directora ser substituída por um jovem e charmoso professor, não? Mas, para azar dele, ela conhece um actor de cinema famosíssimo, e muito giro (são todos muito giros neste livro), e vive com ele meses de louca paixão até que descobre um sutiã três números acima (oops) no quarto dela e o bota fora, e volta cabisbaixa para descobrir que o professor também já se amanhou com uma tal de Harriet. Coitada, vai com a cabeça cheia destes pensamentos deprimentes e esquece-se de olhar para o lado ao atravessar. Leva com um carro em cima, traumatismo grave, lacerações, blablabla, enfim, está mais para lá que para cá, isto durante não sei quantos dias, entre a vida e a morte, até que o professor a descobre no hospital. Por milagre, volta do coma no mesmo instante e oh! que emoção, ele pede-a em casamento ali mesmo, na cama de hospital. The end.

E em boa hora, não fosse também a Al Qaeda bombardear a igreja no dia do casamento e a rapariga ficar viuva pela 3ª vez e grávida do cão!

Se alguém me perguntar um dia ‘quão pindérico um livro pode ser?’ eu responderei à Cristiano Ronaldo: perguntem à Steel!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Da imbecilidade



foto tirada daqui


O termo é vago e pode ser aplicado tanto a um pobre de espírito - que é imbecil por efectiva debilidade mental (attention please, refiro-me ao termo técnico, não injurioso), porque algo correu mal na formação do feto e o seu QI é inferior a 20 (acho que é isto. Mas também não me apetece ir googlar para confirmar) - como a um cidadão que até sabe ler e escrever, e pasme-se, até consegue frequentar o ensino universitário. É uma verdade universalmente aceite que há imbecis por todo o lado. E acaba por ser mais um problema de formação do que propriamente de cultura ou inteligência. A prova mais do que cabal de que há imbecis por todo o lado, independentemente de credos e formações, está patente nas mais simples coisas do dia a dia, desde o atrasado mental (agora sim, injurioso) que estaciona e ocupa dois lugares, ao influente cidadão septuagenário que acha que uma mocinha de 24 anos quer casar com ele por causa da sua linda aura. (Se bem que este seja um tipo de imbecilidade com a qual posso bem, e que me diverte quando não tenho literatura no comboio e consigo ler algumas ‘gordas’ das revistas cor-de-rosa alheias).

Anyway...De volta à espécie de imbecis visados, ou seja, os academicamente desafiados (o challenged em inglês fica tão melhor, mas paciência)

Quero acreditar, embora não aposte a vida nisso, que para se frequentar o ensino superior é preciso ter qualquer coisinha na cabeça. E ter a noção de que os professores não estão ali apenas para nos fazer o favor de nos passar, só porque estamos a pagar. Pois estamos, mas é um negócio como outro qualquer. Com direitos e deveres. Eu vejo a coisa desta forma: temos o direito a que nos ensinem, a ter professores à nossa disposição para esclarecimento de dúvidas, a ter conteúdos programáticos e recursos adequados. Mas há a questão do dever. Temos o dever de T-R-A-B-A-L-H-A-R. Não é esperar que a papinha caia do céu. Não é enviar emails a um professor porque não se sabe onde é que está o enunciado do teste. Especialmente quando o enunciado do teste está onde diz “enunciado do teste”... Não é ir para um fórum de dúvidas achincalhar o professor porque “o nosso marido leu o trabalho e achou muito bom e não percebe por que razão tivemos má nota”. Ficamos todos muito satisfeitos pelo facto da senhora ter um marido solidário mas, em boa verdade, o que tenho eu a ver com isso? Ou o professor? O marido não percebe a nota... pois que lamentamos todos muitíssimo. Já eu, o que não percebo é que pessoas que se dirigem a um docente, num fórum público, e me usam argumentos destes para contestar uma nota frequentem um curso superior. E custa-me cada vez mais ler os relatórios de correcção das actividades e constatar que a maior parte dos colegas não sabe escrever. O que se entende, visto que também não sabem pontuar, acentuar (eu sei, eu sei, é difícil gerir três acentos, um til e vá, a cedilha...), associar, comentar, e muito menos estruturar um texto (ai c’órror, isso dá imenso trabalho. O professor que adivinhe o que a gente quer dizer, e que pontue o que nos faltou mencionar já agora). Mas há uma boa notícia: sabem transcrever do manual. Valha-nos isso! Que saibam fazer qualquer coisa, nem que seja copiar.
Que hei-de arranjar muitos amigos por lá assim? Estou-me bem a lixar para isso. Tal como disse no fórum de apresentação, estou lá para aprender não para alargar o meu círculo social. E custa-me ver a má preparação que anda por aí, custa-me ver erros de português, custa-me ver debitanços sem interesse, como quem diz 'olhem todos para mim, sei fazer copy paste de um texto académico'. Hip hip hooray!!! Podiam, pelo menos, ser recatadamente imbecis, na tranquilidade do lar, mas não, insistem em exibir-se para o mundo. Lucky us!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Diz que só falta um ano para o fim do mundo


Portanto, não vale a pena a malta fazer muitos planos. Por isso, e porque de boas intenções está o inferno cheio - e porque com a idade vem a clara noção de que não vale a pena estar a fazer listinhas da tanga - este ano não há resoluções vagas tipo ‘ah, tenho de fazer exercício’, ‘ah, tenho de ser melhor pessoa’, bla bla bla. Agora tenho uma filosofia de vida muito mais zen: a banhoca a mais? More of me to love. Ser melhor pessoa? Nos tempos que correm, não bater em ninguém já é proeza assinalável. Quem não gostar que ponha à beira do prato. Temos pena. E mais, não temos tempo para mariquices. Não, senhor. Temos muito para fazer, coisas para ver, mas não há cá listas. Do improviso saem as melhores coisas da vida. Como sair de casa rumo ao Cabo Espichel, mas aterrar na Lagoa de Albufeira e tirar fotos destas*...
Que 2011 traga bons momentos para todos, é o que desejo.
* o seu a seu dono: não fui eu que tirei, mas segurei na tralha do fotógrafo, o que, no meu ponto de vista, faz de mim co-autora. Além disso fui eu que descobri como é que funciona o modo panorâmica sweep da nova camara digital que Papai Noel deixou no sapatinho. O meu agradecimento caloroso à falecida câmara digital, por ter entregue a alma ao Criador em época de festas, originando a desculpa de que necessitava para fazer um merecidíssimo upgrade. Agora tenho um zoom razoável! Osgas, insectos, e criaturas em geral: tremei!!!!
** tenho uma história caricata sobre a câmara nova, mas envolve dizer mal de um distribuidor de material fotográfico e afins, cujo nome começa por 'pix' e acaba em 'mania', mas como a história da Ensitel ainda está muito fresca na memória colectiva, e como não quero que ponham providências cautelares no meu blogue (era o que mais me faltava! pindéricos legais, stay away!) fica para uma próxima oportunidade.