Os gatinhos estão bem; a D. Rita tratou bem deles, e só parecem sofrer de saudades. A Nádia, a snob cá do burgo, nem fez a fita habitual de não me 'falar' durante uns dias e já está aninhada ao meu colo. O Boris, o palhacinho, já fez o seu rebolanço no chão para eu lhe fazer festinhas na barriga e ele ter uma desculpa para me abocanhar (às vezes penso que este gato tem mais de cão que de outra coisa...). Já o Gato Gil, o tal que pensa que eu penso que mando e que ficou de tomar conta do tasco, vai ter de me explicar a moldura partida... já percebo porque é que ele já se enfiou debaixo da cama. Mas pronto, estava tudo bem com eles.
Tive de me conter para não bater no veterinário. Cheguei mais cedo do que o previsto, e mais ou menos de improviso. Claramente, não estavam à minha espera. O que me permitiu verificar as condições em que estavam os pobres animais às duas e meia da tarde: prostradíssimos (assim mais ou menos como este que saquei da net), num canil repleto de dejectos (seguramente não era limpo desde o dia anterior e quero acreditar que não estou a ser optimista), e o melhor de tudo: sem gota de água! Não sei quantas vezes lhes enchi as gamelas ao chegar a casa. A Sasha até bebeu deitada, com a cabeçorra toda lá dentro, tal era a sede.
Inacreditável! Especialmente quando faço questão de os deixar num veterinário, por me parecer que os animais ficam melhor acompanhados. Ainda bem, não é?
Estou, portanto, furiosa! E no mercado para um hotel decente para os bichos, porque não tarda vou de férias grandes e ali, nunca mais! Ainda me perguntam porque é que eu stresso quando tenho de deixar a bicharada...é por isto, meus amigos! Há quem se esteja nas tintas. Eu, por acaso, não estou. E sofro imenso com estas coisas. Temos pena se somos percebidos como anormais por nos preocuparmos com o bem estar dos bichos. Eu cá prefiro ser anormal a insensível.
E agora vou-me embora, que os vou levar a dar um enorme passeio no campo para compensá-los. E dar-lhes mimos enormes. E rebolar colina abaixo, como a Laura Ingalls ( em versão sem tranças e com menos sardas). Pensando melhor...se calhar é melhor não rebolar muito, que o carraçedo já deve andar aí em força e ouço dizer que a doença de Lyme é tramada.
Xiça, eu tinha batido no vet...deixaste reclamação??? Engraçado, eu estou a tomar conta dos hamsters de um amigo que parte hoje de ferias, lol. Bichos pequeninos não faz mal, os grandes é que não me cabem non apartamento. Eh pah, mas vale irem para um hotel de caes da proxima...
ResponderEliminarÉ uma dor de alma, bem sei...
ResponderEliminarAs minhas pinxejas também vão ficar no vet, e sei que têm todas as atenções. Mas o sentimento de culpa não me desaparece...
Beijo.
errr
ResponderEliminarnao os podes levar contigo? Nao digo levar os gatos mas a SM ate parece rapariga q s sabe comportar ;)
vou uma semana de férias, deixo um dispensador de água e outro cheios, vários pratos de comida seca... e a d. lurdes, a melhor vizinha do mundo com a chave de minha casa. Quando chego tenho dois barris miantes a rebolarem pelo corredor...
ResponderEliminarSubscrevo-te completamente, em especial no que toca ao anormal e insensivel! Para mim os animais estão sempre primeiro, o que os outros pensam vem a seguir...
ResponderEliminarBeijinhos
agora vem a parte que eles mais gostam a recompensa eheheheh
ResponderEliminarbeijinhos
boa semana
Em vez de ameaçares bater no vet não teria sido mais eficaz teres escrito uns mimos no livro amarelo?
ResponderEliminarE conta-me quem é esse tal de Lyme?
Bjs
Mas se nem respeito pelas pessoas já existe quanto mais pelos animais. Fossem todas as pessoas que tem animais como tu.
ResponderEliminarVani: pois, foi o que me apeteceu, mas como sei que a culpa é da mulher dele, que é quem trata dos cães...a senhora tinha ido para a corrida da mulher. E com certeza n teve tempo de tratar dos animais antes...cabra! Mas ele tb podia levantar o rabo do sofá e ir dar uma olhadela. Enfim, já estão comigo, é o que importa.
ResponderEliminarFausto: bom, a Sasha Margarida é muito indisciplinada (tem mimo a mais) mas sim, claro que a posso levar comigo. Aliás, é o que acontece quando vou para a casa de campo (como se eu vivesse na cidade...). A questão é que o Yurie é um cão problemático e ele não o posso levar a lado nenhum. Stressa de andar de carro e morde a toda a gente. E como fui para casa de familiares, nem pensar. E, como passa pior se fica sozinho, a Sasha ficou para ele ter um amparo. É tudo muito complicado...
Rocket: pois, os gatinhos é fácil, são independentes. OS cães, não dá...
Que tal fazer uma espera veterinário?! Dar uma sova no gajo e depois aobrigá-lo a comer Pedigree Pall uma semana inteira.
ResponderEliminarDualidades JP
:)
ResponderEliminardeve doer no coraçãozinho sim .
O que importa é que estão bem !
E o meu que agora está em gaia e eu no Brasil ai ai..
Saudades enormes :)
Boa semana .
É pá... desculpa mas fiquei um nadita baralhada. Eu pensei que a Sasha fosse o único canídeo do teu lar. Afinal existe o Yurie... Por acaso já nos apresentaste ou será que isso me escapou?
ResponderEliminarQuanto à dor no coração... bem te entendo. A mim já custa vir trabalhar e deixar a minha Netty sozinha em casa.
Deixar o nosso aninal de estimação num sítio próprio para o acolher, onde se paga por um bom tratamento e depois não ter nada disso é motivo de fúria, pois claro.
Eu cá ando a ver se a Netty e a Putchi ficam amigas para quando precisar de me ausentar... mas o caso está difícil... a sénior tem medo da júnior! :D
Beijocas
E eu agora tenho 4 inquilinos: 2 piris e 2 ratos =D
ResponderEliminarSérgio: sim, claro. Mas tens de levar com as pessoas e os seus comentários parvos. E olha que se ouve e vê cada coisa. Como se fosse difícil entender que um animal é uma responsabilidade porque está a nosso cargo, e o seu bem estar depende das nossas acções.
ResponderEliminarEnfim: ui, é só mimo! O que vale é que eles esquecem rápido. Espero eu... ;)
Viajante: não acho que exista livro amarelo por ali...
Não sei ao certo certo quem foi o Lyme, mas suspeito que deve ter sido o sujeito que decidiu dar o nome dele à febre da carraça. Ou o primeiro paciente a morrer disso. Acho que é assim que funciona. Mas para uma explicação mais científica teria de ir pesquisar mais...ou pedir ajuda à comunidade cientista da blogosfera. Vani, habilitas-te? ;)
Psycho: xiiiiii...depois tinham os animais de se unir para proteger as pessoas das outras pessoas!! ;)
Dualidades JP: eu digo-te onde é! MAs Pedigree acho bom demais. Daquele Oscar do Lidl e já ia com sorte!
Olá Myllana! Bemvinda ;) Pois...espero que a separação seja breve.
Teresa: sorry, fiz o scroll rápido demais e deixei-te de fora. Dei agora conta...
Ainda bem que são duas 'pinxejas' (o que eu me ri a tentar pronunciar isto como deve ser), assim a aia Agripina faz companhia a sua Majestade Messalina e vice versa.
Carracinha: não, linda, n estás a pensar mal. A Sasha é o único canídeo do gatil. Mas o Yurie, apesar de tb ser meu, está em casa da minha mãe. E como foi a malta toda passear...geralmente a Sasha fica com ela quando eu faço férias da família ;)
Tenho de arranjar uma foto do terror para apresentá-lo...
Vais ver que quando a Netty acalmar a Putchi deixa de ter receio. É q ela já tem uma certa idade e deve-lhe parecer tudo muito eléctrico na cachorra Netty. ;)
Vani: eu também tive dois hamsters. Primeiro a Valentina, e depois dela ir para o ceú dos ratinhos, o Óscar. Mas ele era uma peste. Mordia como o diabo! Ela era o máximo, era linda a minha Valentina. Eu andava sempre a mostrar fotos dela. Até ficou conhecida no meu primeiro emprego por servir para piadas brejeiras. Eu tinha um colega que persistia em tratá-la por 'rata' e depois costumava perguntar-me no meio da sala como estava a minha...'rata'. Espero não chocar ninguém, mas é uma histórieta real que ainda hoje nos faz rir. Muita vergonha passei à conta da 'rata' Valentina... ;)
tens de por isso tudo na mesma gaiola, a ver no que dá...LOL
Nada como deixar os animais num restaurante chinês, para quando se voltar de férias poder perguntar se foram ou não bem alimentados...
ResponderEliminarRafeiro: AH, ímpia criatura!!! Claramente não lidas com o yurie hà muito tempo. Mesmo cego, dava cabo do Chef que era um instante. Não havia faca GInsu que valesse!
ResponderEliminarTadinhos!! Que horror! Eu quando vou a algum lado só confio a minha Sasha (gatuxa) ao meu pai! Até lhe digo que vai ficar com "a neta". lol
ResponderEliminarBeijinhos
P.S - Passa na loja no final da semana, estou à espera de pecinhas novas.
LOOOL, safira, nada de misturar penas com pêlos de rato!!!
ResponderEliminarOh, qd a minha irmã teve uma hamster eu tb lhe perguntava sempre como tava a rata dela, LOL.
Já enfiei umas fotos deles lá no meu canto, bem alusivas do feitio de cada um. É tal e qual como descreves.
É pena o cheiro...nao me habituo... LOL
Olá, cheguei aqui via viajante, mas só agora comento porque me revi a 100% neste post. Tenho 2 porquinhos da índia, e quando vou de férias vou sempre pô-los a casa da minha mãe (que mora a 150 km de distância). E por ter essa mesma preocupação e carinho com os animais é que não tenho nenhum cão, não era capaz de deixá-lo fechado em casa o dia todo, sozinho.
ResponderEliminarUm abraço
Devias ter feito queixa na livro de reclamações, que isso de resolver as coisas à traulitada não ajuda nada (embora dê vontade)! Ou fazer lá um chinfrim, para todos perceberem que os bichos ali não foram bem tratados!
ResponderEliminarSem água? Esse veterinário tem raça de quê? De estúpido?
O que vale é que os bichos "esquecem" depressa, com os mimos que levam em compensação de "momentos menos bons"...
Ai andaste a ver Casa na Pradaria a mais, andaste... :)
RRRRRRRRRR...
ResponderEliminarQue bom que chegaste de surpresa: pelo menos ficaste a saber como esses funcionam...
(agora, canzoada, aproveitar os mimos extra!)
Os animais são os nossos melhores amigos, e para muitos, para todos aqueles que são por exemplo mais velhos, talavez a sua única companhia, portanto devermos tratá-los e fazer com que os trate da melhor forma possivel.
ResponderEliminarEstar a pagar e "ver" que não trataram deles como deve de ser, dói, claro que dói e só não provocava dor a que seja insensivel...
Não sei que te diga, porque não tendo animais não percebo do assunto, mas tenta procurar talvez um local melhor, para poderes ir de férias, disfrutares das mesmas, e chegar cá confiante de que tudo correu pelo melhor. :-)
Bjs
Clitie: acho piada termos o mesmo nome para as nossas meninas. ;)
ResponderEliminarVani: Já fui ver os marotos!
Cheira-te mal? Eu não notava muito, a não ser quando limpava a fundo. Eu gosto do cheiro da comida deles, vê tu!...
Rosa Negra: Olá, e bemvinda! 150 km de facto mostram a dimensão do teu afecto pelos bichinhos.
Partilho da tua opinião sobre os cães em apartamentos, mas felizmente a Sasha tem a 'avó' que a guarda durante o dia. Parece uma creche...
Beijinhos
Teté: ai, quem me tira a casinha tira-me tudo! ;) E olha, curioso, no biography Channel passou (domingo à noite, horas depois de ter postado) um documentário sobre a melissa gilbert, a Laura das trancinhas. Fiquei vidrada. E olha que já tinha visto o documentário. Mas rever os actores, anos depois...muito engraçado. A Nelly Olsen, a insuportável loura dos cachos, tão diferente já quarentona...Foi giro.
(e agora estou a trautear a música mentalmente...o que tu foste fazer, Teté!!! ;))
Van DOg:pois...imagina o que seria continuar sem saber!
Eumesma: Bom mesmo era poder levá-los comigo. Claro que se eu fosse a Paris Hilton ou alguém riquíssimo do género não havia problema nenhum, mas infelizmente os animais não são aceites na maior parte dos hoteis. Também percebo que se deva respeitar os direitos das pessoas que não gostam de animais, não sou fundamentalista, mas então porque é que os hoteis não têm um subhotel para pets? Não sei se isto é uma ideia assim tão sureal quanto isso. Deve ser, porque não conheço nenhum que ofereça esta fórmula simples...
Tal como a rosa negra, também eu cheguei aqui via viajante. Como te compreendo...os animais são dos poucos seres (se não os únicos) que nos dão tanto a troco de tão pouco. Merecem todos os nossos miminhos e muito mais! O meu Kiko (rafeiro rodinhas baixas que me adoptou há cerca de 3 anos)é o máximo. saímos de casa de manhã ele ica na manta dele no sofá à hora de almoço quando chego faz-me uma festa como se não me visse há anos! Por muito que a manhã de trabalho tenha corrido mal, tudo desaparece só de olhar para aqueles olhitos a pedir um mimo. Quando chegamos ao fim do dia, outra vez a mesma coisa. Agora também já se começa a habituar ao nosso filhote de 12 meses. Por isso, não entendo e não aceito que pessoas (ainda por cima veterinário!)não dêem os devidos cuidados a um animal que lhes é confiado. Era fazer-lhe o mesmo. Parvalhão! Beijinhos
ResponderEliminarAmiga, nem quero pensar o que fazia nessa situação...meus ricos meninos!
ResponderEliminarBeijos