domingo, 20 de junho de 2010

Desta água não beberei jamais...hum, à partida não... bom, quem sabe um dia!



Sempre odiei motas. Sempre odiei o barulho, a velocidade, as tangentes que me faziam na estrada e a deferência tácita de ter de me mandar para a berma para as deixar passar.
Isto não é antipatia gratuita. Não. Tenho para mim que o facto de ter sido atropelada por candidatos a motard acéfalos por duas vezes terá alguma coisa a ver com isso. O meu santinho devia estar muito atento nesses dias e deve ter pensado 'Oh meu Deus, um candidato a motard acéfalo a cruzar o mapa astral da Safira Maria. This is a job for Super Saint!' E graças a Ele, seguramente, safei-me das experiências só com algumas escoriações e queimaduras de contacto. Ah, e orgulho ferido, que não é nada fashion levar com um velocípede motorizado em cima e cair enrolada com um motard acéfalo.
Por isso, sempre odiei motas. E consequentemente, o meu respeito por motards também nunca foi lá essas coisas. Suportava-os, mas, secretamente, sempre os achei uns tontinhos. Nunca entendi a paixão por estas coisas do demo, nem nunca quis saber de conversa sobre motas. Tinha medo. A verdade é essa.
Tinha - e tenho, oh cacete! se tenho -, mas o medo, como tudo na vida, doma-se. E começa por domar-se enfrentando a besta. E aqui estou eu, muito orgulhosa, a fazer pose com a bicharoca. E não, o capacete não foi só para a foto, ando mesmo em cima deste gingarelho do demo, ocasionalmente. À pendura, claro. Sou maluca, mas não tanto; e aquilo sempre pesa 200kgs...
Ainda tenho medo (ainda bem, diz-me o condutor, parece que é o medo que nos mantém vivos) mas gosto de passear devagarinho. Ainda não sinto a paixão, mas já vou admirando alguma coisita.
Moralidade: nunca cuspir para o ar...acabamos por levar com qualquer coisa em cima, mais cedo ou mais tarde.

6 comentários:

  1. Vendidaaaaaaa!

    eu abomino motas, desde o dia em que o meu cotovelo quase roçou o asfalto numa curva! =D tenho famelga motard, amigos motards e nenhum me conseguiu (ainda?) convencer a subir outra vez para o selim desses cães do débo!

    Vendidaaaaaaaaa!

    Ahora fiquei sozinha, pá!

    :D


    Vani

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  2. Olá!
    Eu não morro de amores por essas " coisas " :=(((

    Beijocas

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  3. eu tenho saudades do tempo em que tinha mota! é uma boa forma de destressar...

    nunca cuspir para o ar principalmente com o capacete metido!

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  4. Pois eu não sou muito amante dessas "coisas do demo".....andei uma vez com um colega do meu filhote e jurei que não sentaria o cú mais vez nenhuma...

    Mas que estás bonita na foto....até estás.....deve ser do capacete...ihihihihi

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  5. Andei duas vezes de mota... hummm... mais assim a dar para a lambreta, à pendura, está claro, mas não fiquei fã!

    Mas que a pose é estilosa, lá isso... :)))

    E sim, o Vício tem razão, essa de cuspir para o ar raramente resulta, muito menos com o capacete... :D

    Beijocas!

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  6. Em grande estilo Safira!!!!!

    Pois eu tb não sou grande fã de motas... mas confesso que gostava que alguém me levasse a dar uma voltinha a alta velocidade para ver qual a sensação!

    Beijocas

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