segunda-feira, 1 de setembro de 2008

End of story

De vez em quando somos confrontados com escolhas menos inteligentes na nossa vida.
Já fiz muitas. Arrependi-me de muito poucas, pois com todas elas aprendi alguma coisa. Acredito que errar é um meio para recomeçar inteligentemente.
Depois do incidente com o post sobre a Britcom, e as suas repercussões, fiz um pequeno período de reflexão. Pensei em restringir o acesso ao gatil, porque é uma sensação desagradabilíssima ser-se refém do seu próprio espaço. Dei o link a várias pessoas, porque todas me mereceram essa confiança e porque entendi que gostariam de partilhar o meu universo de saudável loucura. Não tenho segredos por aí além, mas os que tenho, obviamente não os escrevo aqui. Sou ingénua, mas não sou completamente idiota. Este é o meu espaço de lazer, e foi com esse intuito que o criei. Aceitei as regras à partida: o que eu escrevo é para ser lido. Como tal, compete-me a mim não ser estúpida, e não julgar todas as pessoas pelos padrões de conduta a que me obrigo. Há um entendimento diferente por parte da pessoa visada. Respeito-o, mas não concordo com ele. Tinha um amigo, no liceu, o Emílio. Uma vez, viu que uma moça estava sentada sem dar conta de que tinha as cuecas à mostra. O Emílio podia ter aproveitado, como estavam, dissimuladamente, a aproveitar os outros rapazes. Não o fez. Foi honesto.
A alternativa a restringir o acesso ao blogue - o que daria um trabalhão imenso, a mim e a quem quisesse continuar a partilhar do espaço, ónus esse que não quero impor a ninguém por causa de um erro de julgamento meu - é apagar o poste, para encerrar o assunto, e moderar o entusiasmo com que escrevo daqui para a frente. Prometo-vos que não se notará grande diferença, pois como se sabe a minha vida é pródiga em situações ridículas por si só. Não preciso de ajuda para arranjar tema.
Que fique bem claro que o apagar não indicia preocupação com os comentários pouco simpáticos que foram feitos e as suspeitas que foram maliciosamente lançadas sobre a veracidade dos meus relatos; estou-me francamente nas tintas. Se quisesse esconder alguma coisa, não fazia este post. Apagava o outro e pronto. Aliás, poderia ter apagado os comentários e pronto. Mas não funciono assim. E as coisas têm a importância que lhes queremos atribuir. Sei quem sou. Isso basta-me. Não estou para me chatear, nem para alimentar mais celeumas. Já retirei daqui a lição que tinha a retirar. Foi-me muito útil, acreditem.
O meu sidemeter indica-me que a minha última mensagem também já foi lida por quem de direito. Se foi bem percepcionada, a pessoa já nem sequer lerá este poste. O meu sidemeter o dirá...Portanto, o poste já serviu o seu propósito. Repito que não o fiz com o intuito de ofender ninguém. E que o mesmo teria passado completamente despercebido, e a pessoa não teria ficado completamente exposta, não fosse ter-lhe dado mais importância do que ele merecia. Mas deixá-lo ficar, com os comentários subsequentes, não seria generoso para com a pessoa que se sentiu ofendida, e que merece ser tratada com respeito, apesar de tudo. Gosto de dar o exemplo. Por isso, e só por isso, vou apagá-lo.
Também vou inibir os comentários a este poste porque quero encerrar o assunto aqui no blogue. Mas, quem quiser, está à vontade para enviar um email com as considerações que entender.

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