...é talvez a coisa que menos bem sei fazer. Excepção feita a reparações eléctricas, nas quais sou uma absoluta e definitiva nulidade.
Dizer 'não' custa-me horrores. Ainda que o sim que acaba por sair, fruto do meu sentimento de culpa inato, me custe, na prática, bastante mais.
Chego à conlusão de que careço de um fundamental egoísmo, que é no fundo o que nos protege de sermos a eterna 'lixada'. Eu não tenho essa qualidade. Nunca tive. Sempre fui muito parvinha, e para mim, pensar que outra pessoa podia sair magoada com uma recusa minha, era-me mais insuportável do que saber que eu ia ficar a remoer a imposição durante dias.
É por isso que vou muitas vezes fazer compras que não me apetece ir fazer, que recebo em casa pessoas que não me apetece verdadeiramente receber, que faço coisas que não me apetece fazer e que, basicamente, acabo por viver por procuração, tentando mais não magoar as pessoas de quem gosto, do que propriamente preocupar-me em ser feliz.
A ideia de que uma pessoa solteira e sem filhos tem muito menos responsabilidade ou problemas do que uma casada, com ou sem com prole, é dos mitos urbanos mais estúpidos que se vêem por aí. O casamento, ou a união de facto, conferem um título. Quem vive com outrém, tem uma vida. Quem vive sozinho, não tem. Quem vive sozinho tem mais tempo. Quem vive sozinho tem mais obrigação de tratar dos assuntos de família. Quem vive sozinho pode ficar mais tempo no trabalho. Quem vive sozinho, tem uma vida do caraças! Pois digo-vos eu que às vezes quem vive sozinho quase tem de pedir desculpa por existir e por ter vontade própria.
E é basicamente por estar farta que comecei a dizer não. Disse não ao patrão, que me confundiu com a sua secretária (brincamos, não?!). Disse não a uma prima de Paris, que queria vir cá passar uns dias nos meus últimos cinco dias de férias deste ano, para que lhe mostrasse Lisboa (epá, não me lixem!!!! EU ESTOU FARTA DE LISBOA!!!!), e hoje disse 'não' à minha mãe, que insiste em tratar-me como se eu ainda tivesse dois anos (Argh!!!!).
Se me sinto melhor? Nem por isso. O patrão, está-se nas tintas, que descobriu outro a quem passar o trabalho, mas se for preciso amanhã faz-me o mesmo. A prima deve ter ficado perplexa, mas vem na mesma, só que depois das minhas férias (menos mal, que vê Lisboa sozinha que eu vou estar a trabalhar). Agora custa-me é a minha mãe, que fica com aqueles olhos de cachorrinho e dramatiza até eu só ter vontade de me mandar pela janela. Não consigo perceber porque é que é tão difícil as pessoas perceberem que eu gosto de estar sozinha no meu espaço e que não, não preciso sempre de companhia a toda a hora do dia.
Dizer 'não' é a coisa mais normal do mundo, para toda a gente. O que é certo é que quando sou eu que digo 'não', quase rebenta a terceira guerra mundial. Causa estranheza que eu vá contra corrente. Está tudo muito mal habituado, é o que é, mas não há nexexidade, que eu chego para tudo. Mas para isso, primeiro, tenho que chegar para mim. Sei que não é fácil; da última vez que me mostrei francamente aborrecida com alguém e o assumi, custou-me uma amizade de oito anos. Foi um preço alto. Foi.
Mas quanto não custará uma vida inteira a engolir sapos e a contrariar o nosso eu?
Em primeiro lugar, quero dizer que subscrevo tudo o que disseste! Que vem a ser isso de pensarem que quem vive sozinha tem de estar sempre disponível? Essa é boa. Eu também vivo sozinha e gosto muito do meu espaço e além disso tenho vida própria! Amiga, em primeiro lugar a nossa vida! Olha hoje levantei-me cedinho agarrei no carrito e fui até cascais só para ter uma aula grátis de yôga e outra de dança. Ainda fui andar ao longo da praia. Não fui almoçar aos meus pais, se bem que eles gostariam que eu tivesse ido. Mas apeteceu-me estar na minha. Também tenho direito. E tu também como é óbvio. Por isso, curte o teu domingo como te apetecer e esquece tudo o resto. beijinhos
ResponderEliminarJ'ai tout à fait compris tes sentiments ! Moi non plus je ne sais pas dire non. Pendant mes vacance en Slovénie avec mon mari, ma belle-soeur et mon beau-frère, j'ai fais les visites qu'ils choisissaient, j'ai fait du shopping alors que je n'avais besoin de rien, j'ai mangé dans des endroits qui ne me plaisaient pas trop, j'ai même fait un examen ophtalmologique(!)pour ne pas laisser ma belle-soeur toute seule faire celui qu'elle désirait avec gouttes, spray, éblouissement, etc...- et j'ai horreur qu'on me touche les yeux...-, j'ai marché des kms alors que je pouvais prendre un bus, j'ai assisté à des spectacles que je n'aime pas et quand j'ai suggéré que j'adorerais faire un tour en vélo dans cette ville où il y a des pistes cyclables partout, tout le monde a refusé. J'ai entendu "Nem pensar !" Quelle grande désillusion j'ai senti ! Et tu dois comprendre car tu as parfaitement découvert ma personnalité lors de ton commentaire pour mon anniversaire - UN GRAND MERCI POUR TES AIMABLES MOTS ! - , toutes les petites attentions et calins me font plaisir car je suis fort sensible.
ResponderEliminarMais nous devons peut-être apprendre à dire NON quand cela nous blesse !
Gros bisous verts
Boa Tarde
ResponderEliminarVivo só há alguns anos depois do divorcio e tenho mais dois irmãos, mas sou sempre eu que ajuda semore os outros pelo facto de pensarem que tenho mais tempo tambem, mas muitas vezes nem é verdade e tambem
me é dificil dizer não, chega.
Sempre eu sempre eu,até um dia.
ah,ah,ah
Amizade
LUIS 14
E quando dizemos NÂO, e do outro lado ainda vem "porquê?" ou "é mesmo não?"
ResponderEliminarO sim dizemos com a maior facilidade, mesmo que tenha a conotação de não, o não, parece que temos pedir autorização para o dizer e mesmo assim...
Boa semana
Olha que a mim disseste-me que não ias cmg à Grécia e eu não fiquei zangada, furiosa talvez...;)Né nada!
ResponderEliminarPois, minha linda, mas sabes de quem é a culpa? É de não teres aprendido a dizer não e a colocares as tuas prioridades a cima de tudo. Eu tb sofro desse mal, mas estou a aprender a dar-lhe a volta. Sabes que mais? Só custa a 1ª vez...
Beijinho grande
P.S. E qt à amizade de 8 anos k foi pelo cano, se calhar a outra pessoa não merecia de todo que fosses amiga dela.
Ahhhh muito bem!!!
ResponderEliminar(imagino-te de cara perplexa a veres a primeira linha deste meu comentário e a pensar: mas esta parva vem dizer que bem???)
Pois é, repeito que bem!!!...que finalmente começaste a dizer não e a dares-te ao respeito. Por vezes é duro pois habituamos as pessoas a sermos sempre presentes e deixamos que se esqueçam que também precisamos de tempo, espaço etc etc
Imagino que te tenha custado horrores mas é já u óptimo primeiro passo para que as pessoas te respeitem :)
beijoca grande
Posso dizer-te que da pouca experiência de vida que tenho antes só que mal acompanhado (não podendo falar claro do caso de estar 'casado' com alguém), mas por vezes a vida é bem melhor assim e antes um compromisso de curta duração que um longo que só estraga tudo. Isso do não querer estar só é para gente frustrada por o estar e não sabe aproveitar o bom que é!
ResponderEliminarO centro da questão é mesmo esse "está tudo muito mal habituado, é o que é".
ResponderEliminarSafirita, patrões tentam sempre abusar da tua força de trabalho, qualquer que seja o teu estado civil. E, em abono da verdade, familiares e amigos também, ainda mais se sabem que ficas com remorsos por lhes dizeres não. Para teu bem, aprende a dizê-lo com mais frequência, quando não te apetece fazer alguma coisa!
Aos meus sogros, com quem vamos almoçar todos os fins de semana, tivémos que pôr um travão, porque por eles passávamos TODO o FDS e feriados juntos. Queres acreditar que numa das últimas vezes que fomos de férias, o meu marido ainda ouviu: "vais-nos abandonar?!"
E contigo é porque não tens outros compromissos (que não é exactamente assim, porque cães e gatos também precisam de atenção), comigo era o "já que não tens nada que fazer" (mentira, que até tinha e muito, mas como era em casa, Bah!), com a minha irmã - que tem uma vida super-atarefada, basta dizer que tem de se deslocar frequentemente ao Alentejo, Algarve, e até a Braga, por vezes com ida e volta no mesmo dia - o sistema é mais, "preciso da tua ajuda, que és a única que percebes do assunto ou tens um gosto semelhante ao meu".
Ou seja, todas as "desculpas" servem para nos atirarem compromissos que não desejamos para cima... ;)
Beijocas!
Boa!
ResponderEliminarSe alguém quer saber o que é engolir sapos, vá a um restaurante chinês!
E as pessoas que vivem sozinhas têm o dobro do trabalho das outras, que podem dividir as tarefas!
Diz NÃO!
Excepto quando eu te cravar dinheiro...
,o)
imagino que no final de tudo digam que tens mau feitio!
ResponderEliminareu sei o que isso é!
Olha, mais uma que se identifica com o que dizes. Mas, eu já fui aprendendo a impor-me. Claro que quando me imponho há sempre chatice...é que é como a tete diz, estão mal habituados...
ResponderEliminarE subscrevo a zabour...se essa amizade de 8 anos acabou apenas porque tentaste impor-te, é porque não era lá grande amizade vinda da outra parte.
Na verdade, também estou farta de ouvir cenas como "julgas que tenho a tua vida". Ou de que como eu e o jóve não temos filhos, temos todo o tempo do mundo. Ou que não temos interesse, ou que não percebemos nada de bébés (claro, porque para gostar e saber algo de bebes, é preciso te-los, ne)...
Também já ouvi, ah, mas tu antes até ouvias o que eu te dizia. Os conselhos não solicitados, portanto. Os moralismos não pedidos. A mania de que fazemos tudo mal e deviamos fazer de outra maneira.
Mas a culpa é nossa, que deixamos que as pessoas nos tratem assim...
Ai, nina, se soubesses como te entendo...mas como te entendo mesmo.
ResponderEliminarSou uma grande parôla, porque cedo, cedo constantemente com tudo e tudos, custam-me imenso dizer não, acho que sou incapaz mesmo..e depois vejo os outros a fazê-los, sem qualquer probelma de me magoarem a mim.
E com a minha mãe passa-se a mesma que com a tua, ficam sim mto tristes, e muitas das vezes até quase que fazem chantagem emocional..
Isto é complicado, mas há que saber dizer "NÂO" tentanto o equilibrio para não ter que magoar os outros, mas para nos satisfazer-nos a nós próprios, sim, embora isto aos olhos dos outros pareça um acto de egoismo. Tem que haver tempo e espaço para os outros, mas acima de tudo tem que existir tempo e espaço para nós e não me parece de todo que isto seja um acto de egoismo.
Temos que nos impor sim, em diversas ocasiões. Posso não saber de mtos asuntos, mas de isso sei eu bem.
E isso de acharem que lá por se viver sozinha tem uma vida seja de facilidades e de tempo e tal e tal, tb me aborrece de uma forma tremenda. Viver sozinha é do caraças, como bem dizes, só sabe quem vive.
Desculpa o desabafo, mas algumas vezes "tocas-me" em algumas feridas que também tenho.
Bjs
Safira,
ResponderEliminarNunca ouviste dizer que "passou a ser obrigação " o que fazias por prazer e por querer ajudar os outros????
E aquela famosa frase " dás um dedo e quando tal já te levaram o braço?"
Pois eu estou como tu .....começei a dizer não....mas acho que já foi tarde.....pois a custa disso tenho perdido pessoas que me eram queridas ( mas para quem eu só interessava porque fazia o que me pediam)......e perdias porque o egoismo delas as tornou cegas.
Mas começo a sentir uma paz interior que não sentia, pois ficava lixada porque fazia o que os outros me pediam e nunca tinha tempo para mim.......agora é o contrário...e sinto melhor assim.
Por isso linda esse sentimento de "culpa" põe-no de lado...e delicadamente aprende a dizer não.
Beijokitas
''não'' é a minha palavra favorita...digo-a como ninguém... mas ninguém me conhece como um ''gajo porreiro''... contudo sou incapaz de recusar algo que possa dar a quem o necessite... mas não a quem o quer...
ResponderEliminarexcelente texto, sapphire
Há nãos e NÃOS. Os nãos, passam a nins e acabamos por ceder, porquê? Básicamente porque somos uns gajos porreiros, o pedinte é simpatico, gostamos dele e precisa muito de nós, amanhã poderemos precisar deles e tal. Os NÃOS são NÃOS ou qual parte do NÃO é que vosmecê não entendeu e ponto final. Há limites e se não os conseguirmos estabelecer passamos a vida a ser trucidados e tidos como antipáticos. E isso não pode ser.
ResponderEliminarOlha, e aí vão dois para o clube do mau feitio ;)
ResponderEliminarCusta, custa muito, a chantagem emocional é dose, mas é preciso não vasilar e saber dizer "Não!"...
Eu tive de dizer "Não" no sábado passado quando me disseram no aeroporto que teria de aguardar 40 dias até a minha bagagem poder ser efectivamente dada como perdida. 40 dias!!! Não!
P.S. Mais dias de férias torrados com B&B? Deixava-te de falar, pá!
Pois é não podemos dizer que sim a tudo senão estavamos tramadas,há que aprender a dizer que não.
ResponderEliminarBeijinhos e uma boa semana
Carla,
ResponderEliminarPois, como te percebo. Eles gostam da nossa companhia mas às vezes sufocam-nos um bocadinho, e depois ficam chateados se nos manifestamos contra a norma instituida.
É uma gestão difícil, ó se é!
Beijinhos
Verdinha,
ResponderEliminarPareil! Moi aussi je fais beaucoup de fois ce que je n'ai pas envie de faire en voyage. La dernière fois, à Venise, je me suis fachée et bien ma copina l«a mal pris et nous nous parlons plus depuis plus d'un an. Simplement parce que je n'ai pas baissé la tête comme d'habitude. Comme quoi, si on dit non, il faut parfois s'attendre à un gros silence absent en retour. Mais même cela est moins douloureux que de nier son soi-même en permanence.
Gros bisous tous verts, ma gentille amie
Luís XIV,;)
ResponderEliminarO problema é que vamos enchendo e às vezes sai-nos um Não mais agressivo, e depois ainda somos nós que temos a culpa, porque somos 'maus'.
É um luxo dizer não, mas tem de ser.
Boa sorte! ;)
Beijinho
Inês,
ResponderEliminarHa ha ha, 'é mesmo não?' é muito bom. Não, não, só estou a dizer 'não' porque gosto da forma como se articula a palavra! DAHHH
Exacto, já está implícita uma culpabilização numa recusa, por mais justificada que ela seja.
Beijos
Zabour,
ResponderEliminarLinda, tu disseste que ias aos Açores...Só depois é que foi a Grécia caída do ceú, e já tinha os outros planos. Fica p'rai furiosa a estrebuchar que eu depois doute um miminho e isso passa;)
Ai, amiga, a mim custa-me de todas as vezes, fico a remoer a culpa sempre...sou burra, mesmo!
;)
Beijos
Zabour,
ResponderEliminaro teu ps foi o que eu ouvi da pessoa em questão. Que eu não merecia ser amiga dela. Mas é um disparate, porque é tudo fruto de um arrufo idiota. Mas tens duas pessoas muito orgulhosas, e depois dá nisto. Mas eu ainda lá vou, com calma. Pelo menos fico com a consciência tranquila. E o orgulho é pecado, mesmo...só atrapalha às vezes.
Ka,
ResponderEliminarNão fiquei nada perplexa, que estava à espera de algo assim ;)
Como disse o Armstrong: um pequeno passo para o homem, um passo gigante para a Safira.
Mas chego lá, com jeitinho.
Lol
Beijocas
Psycho,
ResponderEliminarTambém concordo com o que dizes, apesar de ser uma discussão paralela. A questão é que muitas vezes só tens 'existência' se estiveres em 'casal'. E quando não estás, a malta pensa ou que tem de salvar-te da tua horrível cruz de solidão, ou então pisar mais um bocado, porque, já que não tens vida, podes bem fazer o que mais ninguém quer fazer porque estás mais folgado.
Beijinhos
Teté,
ResponderEliminarPois está...e há demasiado tempo. Mas nunca é tarde ;)
Tenho desses casos de discriminação fraternal. A minha mana tem mais tolerância porque está casada (ai se ela ler isto passa-se! ;)) mas ouvi eu, um dia em que ela estava atrasada para mais uma excursão aos supers todos da zona, cortesia da agência de motoristas Safira & Co, a minha tia dizer-me 'então, ela agora tem uma vida'. A minha resposta: pois, e eu de continuar com o que sobra da minha, por isso estou aqui à hora marcada!Ficou tudo a olhar...pareceu muito mal. Acho que ainda se prolongou com a minha tia a perguntar o que é que eu tinha para fazer, e acho que sabiamente ignorei e não fui 'por ali'.
Tenho de aprender a bater o pé, é o que é! Mai nada.
Beijinhos
Sorrisos,
ResponderEliminarAi, tadinhos deles, ali estiraçados e fritos! ;)
E o dobro das despesas, porque não se pode dividir renda nem seguros, nem coisa nenhuma. Estás on your own e ainda tens de salvar o mundo?
Nem o superhomem! ;)
Beijos
PS: não temas, tenho um fundo especial para ti. Com juros altíssimos, claro! ;) não, brincas!
Vício,
ResponderEliminarClaro! ;)
Mau feitio, ingrata, antipática, etc etc etc
Bjs
Vani,
ResponderEliminarAh sim, essa dos bébés então é linda! Tenho 36 anos, já ajudei a criar dois pares de primos para além da minha irmã, mas ainda hoje tenho de ouvir 'sabes pegar?'. Não, não sei pegar, ora ensinem-me lá algo que ultrapasse os limites do puro bom senso, para que vos fiqeu eternamente gratos por partilharem essa sapiência maravilhosa, apenas ao alcance dos bafejados pela visita da cegonha.
Que uma pessoa esteja menos à vontade, tudo bem. Agora que por ser solteira ou n ter filhos se seja istúpido, é que já não.
Mas isto acontece com tudo, Vani. Eu já tive amigas em casa que lavaram roupa na minha máquina e se acharam no direito de me dar lições sobre o amaciador. Está certo que era do Lidl ( foi experiência. voltei ao comfort assim que acabou) e que não é Cajoline (francÊs, a coisa mais maravilhosa que possas imaginar. Mesmo, cheira que é uma coisa!!!!! E amacia...hum...nunca vi cá, mas porra, tive de levar com o 'ah, é porque para o bébé (tem 3 anos!!!!) era melhor um melhor. Pois...
Isto foi apenas um dos episódios das tais pessoas que se pespegam na minha casa, a modos que assim, a alaparem-se mesmo, contando na minha brandura idiota que me impede de dizer um não redondo.
Enfim...
Mas irrita-me mesmo esta forma de tratar as pessoas que vivem sozinhas. Epá, mas chateamos alguém? Não, né! Então porqe é que temos de levar com tudo, sem abrir a boca???
CA nervos!
Beijos
Eumesma,
ResponderEliminarPOis, eu também sou assim, mas acabo por perceber que vou enchendo e que depois não dá para disfarçar qu estou a fazer um frete monumental. E às tantas é pior, porque aí, mesmo que não queiramos, as pessoas sentem-se tão ou mais magoadas do que se tivessemos logo dito 'naõ'.
Demasiado altruísmo também não é bom para ninguém, sabes...
Há que bater o pé!
Beijos
Parisiense,
ResponderEliminarTudo expressões que conheço bem ;)
Pois, é a conclusão a que chego: só somos interessantes quando temos disponibilidade para os problemas dos outros. E que, quando somos nós que estamos mais em baixo, epá, pois que chatice, mas olha tenho de ir passar as calças do Manuel, sabes lá a minha vida, com tanto que fazer, tu é que estás bem! Ai, se tivesses um marido e filhos para criar não tinhas tempo para estar triste.
E deixam-te a falar sozinha...
Ai, sim? Tá certo!
Curei muitas neuras graças a estas atitudes, sabes. E abri o olhinho, também.
Mas ainda custa...
Beijocas
Rocketman,
ResponderEliminarEu tenho sido uma 'gaja porreira' ;), mas estou um bocado farta. Agora espantam-se mais com a súbita 'má disposição'. Temos pena...
Beijinhos
Paulovski,
ResponderEliminarÉ mesmo isso. E muitas vezes, nem dizemos não por sermos antipáticos, mas simplesmente porque às vezes até se esquecem de pedir. Assumem que sim, que é outra coisa que me irrita sobremaneira.
Detesto ser tomada por certa...
Beijinhos
Viajante,
ResponderEliminarB&B? Estás a brincar!!! Foi all included, com serviços de engomagem e tudo! No more, my friend, no more!
Eu também teria dito não no aeroporto, mas seria mais do estilo 'não, não vou parar de lhe esmurrar o focinho até me achar a mala'! ;)
Beijocas
PS: ui, a chantagem emocional é o que nos mata! :(
Joaninha,
ResponderEliminarÉ uma aprendizagem difícil, mas necessária, né?
Beijinho para ti
Say NO!!!!!!!! NONONONONONONONONONONONONONONONONONONONONONONONO!
ResponderEliminarNÃO!!!
NÃO!!!
Ene à ò til!!!!!!
E que parte do não, não perceberam? O til???
;-)))))
Vani,
ResponderEliminarPronto, calma, coitados...LOL
Beijo grande
safirazinha, primeiro estranha-se e depois entranha-se. A mim tamb+ém me custa dizer não, mas quando tem de ceder é não mesmo e nem adianta tentar contrariar a minha decisão, pois é muito pior.
ResponderEliminarBeijinhos.
D. Antónia,
ResponderEliminarEu ainda estou na fase do 'estranha-se'. A do 'entranha-se' é muito à frente!...Lol
Beijinhos