quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Manual de sobrevivência no trabalho


Antes de ter de recorrer às drogas (duras) decidi tentar a música primeiro. Agora ando a ouvir a Nostalgia.fr no escritório. É terapêutico e resulta (mais ou menos). Tem-me reduzido o número de ataques de nervos diários. Passei de 28 para cerca de 14. Uma média de dois ataques de nervos por hora. Não está mal. Era isso ou este cartaz, que tinha pensado colar na porta do gabinete 


Desisti da ideia perante as potenciais represálias do patronato. Isso e o facto de provavelmente ter de explicar o cartaz, especialmente aos visados, o que,  já se sabe, pode ser extremamente desgastante. Lamentavelmente, não tenho tempo para pedagogias. Amigos/as, sois idiotas, sinto por vós (a sério que sinto, que isso é como uma doença crónica, controla-se com esforço e disciplina mas não se cura), mas não me pagam para vos aturar. 
Optei, portanto, pela via fácil, e agora deixo-me enredar pela minha música francesa jurássica enquanto faço as coisas estúpidas que sou (mal) paga para fazer e tento suportar o melhor possível as pessoas idiotas com quem tenho de lidar.

Hoje foi Julien Clerc e este ‘Femmes, je vous aime’ quem me ajudou a controlar a primeira taquicardia do dia.  Um homem generoso, o meu Julien. Gosta de todas. No sentido não badalhoco da coisa. Digo eu...que um homem é sempre um homem. E nunca fiando...

2 comentários:

  1. Tem piada... a música francesa também me acalma bastante.
    Sou um irrecuperável francófono.
    No meu gabinete também pus um cartaz que causou algum mal estar. Um dia destes eu mostro lá no On the Rocks
    Beijinhos

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  2. Pois, esses cartazes costumam tornar o ambiente ainda mais de cortar à faca. E a música sempre alivia... :)))

    Beijocas!

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