sexta-feira, 12 de março de 2010

Galo strikes again

Depois de um dia cão, daqueles bem irritantes, em que tudo o que pode correr mal corre ainda pior do que o previsto, chego a casa e constato que o meu fiel Mégane, que ficou de férias ontem, tem um papel no parabrisas. 'Oh joy!' pensei eu, mais um panfleto para a festa da espuma numa qualquer discoteca decadente da zona. Mas não...não era. Era mesmo um bilhete que rezava 'Boa noite, dei um toque no seu carro. Favor contactar-me no 96...'. É claro que, com cerca de 25 carros na zona, tinha de ser o meu. Mas tudo bem. Fui ter com o moço, que é meu vizinho, e ele muito atrapalhado lá me explicou que foi a namorada, que tirou a carta há uma semana, bla bla... Identifiquei-me com a moça, coitada. Eu, com duas semanas de carta, raspei a traseira toda num muro, e o mégane, que tive já com mais de cinco anos de carta, tem vários riscos de 'excesso de confiança'. Acontece, pronto. E, como para mim um carro não é extensão nenhuma de feminilidade ou seja lá o que for que se possa comparar à tara que têm certos homens com os carros (os que passam o fim de semana a aspirá-los e a afagá-los com a camurça, e de certeza só não dormem com eles porque o buraco do depósito deve ser corrosivo), não estou por aí além preocupada com a chapa amolgada.
Até porque tenho o porta bagagens em pior estado. Aliás, neste momento não uso o porta bagagens. Ficou-me nas mãos no parque de estacionamento do Modelo no mês passado. Ao que parece, partiram-se os pernes (seja lá o que isso for. Mas são dois, aparentemente, e estão ambos partidos. A partir, parta-se em grande!).Isso sim é um acontecimento radical: estar 15 minutos a segurar um porta bagagens preso por uma unha à espera do cavalheiro salvador que, montado no seu branco corcel, me tirasse daquela situação. Antes de este chegar ainda passaram vários cavalheiros. Mas vinham a pé. Deve ter sido por isso que nenhum achou pertinente perguntar se eu queria ajuda, apesar de terem olhado com algum interesse antes de carregarem os seus carros, cujos porta bagagens tinham os pernes inteiros, e se aguentavam lá em cima sozinhos, contrariamente ao meu. Devo ser muito gira a segurar um porta bagagens, é a conclusão a que chego.


Anyways...duas considerações a reter disto tudo:
a) Constato com feliz agrado que ainda existem pessoas cívicas e responsáveis, que deixam o contacto quando batem num carro e se prontificam a suportar a reparação. Menos mal.
b) Tenho o Mégane todo estropiado. Aceitam-se donativos para aquisição do Mazda.

5 comentários:

  1. O té gane maz da.
    Será que o Maz da dá?

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  2. Eu até sou tua amifga e ajudava.....não fosse que a semana passada os 3 homens(machos) lá de casa bateram todos os 3 cada um com o seu carro.
    Um na segunda-feira, outro no sabado e para terminar bem a semana outro no domingo.
    Por isso como vês tenho 3 carros na garagem, nem sequer te posso emprestar um para reparares o teu....

    Há alturas assim.

    Queres ir á bruxa comigo???? ( ou a um bruxo jeitosos, claro....hihihihi).

    Mas é verdade que é de admirar que ainda haja gente honesta.....mas há felizmente.

    Beijokitas e bom fim de semana.

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  3. ... Bem tiveste sorte com as pessoas...porque infelizmente não há mtas pessoas assim...

    Em relação aos donativos, com jeitinho até posso contribuir ;) a gente faz aí um pedido oficial pelos blogueiros LOL...

    Uma jokita grande da desaparecida para ti e para os teus bichinhos todos!

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  4. Vendo bem, o galo nem foi assim muito grande, era a dar para o garnizé... Sim, porque hoje em dia é preciso sorte para te contactarem quando amolgam o teu carro... :)

    Já os pernes que partiram (para a greve?), pois, já é um galo mais portentoso, mas pelo menos ficaste a saber que ficas giraça a segurar o porta-bagagens! :D

    Beijocas!

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  5. Vá lá que ainda há gente honesta!!!!

    Quanto ao Mazda... olha... toca de fazer um mealheiro...

    Bjs

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