
Chego ao escritório e não há rede. Nada de novo, portanto. Aliás, é minha opinião convicta que ‘server em baixo’ devia constar do nosso logotipo.
Vou ouvindo as conversas telefónicas da nossa S. com o nosso helpdesk externo, divertindo-me com o seu vai vem constante entre o telefone da recepção e o servidor, no fundo do corredor.
Consciente de que me vou arrepender, ainda assim saio do meu gabinete ensolarado para ajudar. Passo pelos dois engenheiros sentados nos gabinetes e fico a pensar porque é que nós, as miúdas giras, é que estamos de volta do servidor defunto. Não que não sejamos capazes de dominar a besta debitadeira de bits sem eles, mas não lhes ficava mal levantarem o rabo, não senhor. Penso, por outro lado, que de qualquer forma também não tenho feitio para esperar que as coisas aconteçam e gosto sempre de perceber porque diabo uma coisa que ontem funcionava hoje entregou a alma ao Criador dos microships e circuitos integrados. Assim, vou para o campo ver a acção de perto.
A S. continuava a receber instruções pelo telefone (já não o da recepção, mas o da colega mais perto do server) e eu ofereci-me para as executar no servidor. Constato que nunca poderia fazer carreira militar porque, é oficial, não consigo cumprir ordens sem as questionar. Por isso perguntei três vezes ‘tens a certeza que queres desligar a alimentação eléctrica a seco?’. Por três vezes ouvi um ‘sim’, o último dos quais num tom que me soou a ‘epá, desliga lá essa porcaria de uma vez e cala-te’. Calei-me, mas não desliguei. (Sou mula. Temos pena). A pobre da S. veio desligar. Ouviu-se um puffff e lights out. E ela voltou a ligar a ficha, e lights on. E depois disseram-nos para fazer restart aos nossos PCs...
(eu não fiz, claro, porque sou mula). Mas, pouco depois, ouvi a S. a ligar de novo para o nosso amigo e dizer-lhe ‘não funciona na mesma’.
Pois...
Eu não sou informática, mas quer-me parecer que tentar resolver um problema de conexão, desligando tudo da ficha de alimentação eléctrica não é grande ideia. Não sei, digo eu...
Vou ouvindo as conversas telefónicas da nossa S. com o nosso helpdesk externo, divertindo-me com o seu vai vem constante entre o telefone da recepção e o servidor, no fundo do corredor.
Consciente de que me vou arrepender, ainda assim saio do meu gabinete ensolarado para ajudar. Passo pelos dois engenheiros sentados nos gabinetes e fico a pensar porque é que nós, as miúdas giras, é que estamos de volta do servidor defunto. Não que não sejamos capazes de dominar a besta debitadeira de bits sem eles, mas não lhes ficava mal levantarem o rabo, não senhor. Penso, por outro lado, que de qualquer forma também não tenho feitio para esperar que as coisas aconteçam e gosto sempre de perceber porque diabo uma coisa que ontem funcionava hoje entregou a alma ao Criador dos microships e circuitos integrados. Assim, vou para o campo ver a acção de perto.
A S. continuava a receber instruções pelo telefone (já não o da recepção, mas o da colega mais perto do server) e eu ofereci-me para as executar no servidor. Constato que nunca poderia fazer carreira militar porque, é oficial, não consigo cumprir ordens sem as questionar. Por isso perguntei três vezes ‘tens a certeza que queres desligar a alimentação eléctrica a seco?’. Por três vezes ouvi um ‘sim’, o último dos quais num tom que me soou a ‘epá, desliga lá essa porcaria de uma vez e cala-te’. Calei-me, mas não desliguei. (Sou mula. Temos pena). A pobre da S. veio desligar. Ouviu-se um puffff e lights out. E ela voltou a ligar a ficha, e lights on. E depois disseram-nos para fazer restart aos nossos PCs...
(eu não fiz, claro, porque sou mula). Mas, pouco depois, ouvi a S. a ligar de novo para o nosso amigo e dizer-lhe ‘não funciona na mesma’.
Pois...
Eu não sou informática, mas quer-me parecer que tentar resolver um problema de conexão, desligando tudo da ficha de alimentação eléctrica não é grande ideia. Não sei, digo eu...
E pronto. É meio dia, e o server finalmente arrancou. Yuppi! Agora vou ver os emails e fazer tempo até ao almoço dado que este tédio matinal fez overload nos meus circuitos e no meu switch só mexe quem eu deixo!