Are you talking to me? 'Cause if you are, I really couldn't care less...
terça-feira, 30 de junho de 2009
Ironias vespertinas
sexta-feira, 26 de junho de 2009
The king is dead, long live the king
terça-feira, 23 de junho de 2009
Nearly death experiences...
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Foi bom, mas acabou-se!
Tenho duas teorias:
a) ou era uma minhoca gigante (ando furiosamente a repetir 'era uma minhoca gigante' cem vezes por dia)
b) ou era uma cobra bébé
Qualquer das duas é assaz repulsiva, sendo que o meu problema principal, a ser a teoria b), é saber onde raio anda a mãe e se estará chateada!
Ando há quatro dias a espreitar por baixo da cama, a sacudir chinelos e a olhar para a sanita antes de me sentar. Não sei, parece-me estranho estas coisas subirem a um terceiro andar. Se fosse uma osguinha, tranquilo, agora bicheza rastejante desconhecida já não acho tão bem. Onde raio é que os gatos me vão desencatar estas coisas, alguém me faz a fineza de dizer?
Já me largaram um pardal morto debaixo da cama, agora esta coisa nojenta no tapete. E o que se segue? Um boi almiscarado na banheira, não?
Só comigo...sábado, 6 de junho de 2009
Fofoquice
quinta-feira, 4 de junho de 2009
É uma vergonha...

É verdade, a nossa Grafonola paralelepípeda completa hoje mais uma primavera e aqui o gatil não queria deixar passar a data em branco, apesar da manifesta falta de inspiração.
Vani, moça, tu desculpa, mas isto não tem andado fácil. :)
Já agora, e porque não sei quando é que apanho o chefe fora da sala de novo para poder dar aqui uma fugida, aproveito o título do post para manifestar a vergonha que por vezes sinto em viver neste país. Não acho normal que se apupem cantores líricos como se de saltimbancos de rua se tratasse. Não acho normal pagar horrores para me ver no meio de grunhos, que não sabem comer e não gostar, mas calar, e humilham quem esteve ali três horas a dar o litro.
Falo da representação de 'D. Giovanni', ópera do nosso estimado Mozart, que teve ontem lugar no Teatro Nacional de S. Carlos. Ia com muita expectativa, e francamente, não gostei. Odiei a encenação, os décors e a roupagem dos cantores. Não creio que resulte muito adaptar uma ópera clássica aos tempos de hoje, e de facto custou-me ver um Leporello, que eu imaginava com roupagem do séc. XVII, meio bouffon, vestido com um casaco freaky e cor de laranja e boné com a pala para trás. Custou-me ver uma Sevilha de 1600 e picos transformada em réplica da zona J e acho que os artistas mereciam melhor. E acho que fizeram o que puderam. Não achei que estivessem fabulosos, mas gostei do Leporello e da voz de D. Ottavio (embora tivesse pouca expressão dramática no olhar e postura) e de Zerlina (que reconheci como a Musetta de 'La Bohème' ).
Não gostei do espectáculo, mas ainda assim fiquei chocada quando no final se ouviram BUHHHHHHHH BUHHHHHHHHHHHH e batidas de pés no chão. Odiei que tivessem vaiado individualmente dois artistas, quando fizeram a sua vénia. Se calhar é muito comum, mas eu, leiga que sou nestas matérias, acho que, comum ou não, é grosseiro. Depois admiram-se que Portugal seja olhado de lado e os seus habitantes sejam considerados uns saloios. A cara de choque de Kevin Short (Leporello) e o beijo de apoio que deu à Katherina (Elvira) depois da vaia monumental que esta recebeu, fizeram-me corar de vergonha mesmo estando na segunda fila a aplaudir furiosamente.
Acho isto, de facto, inacreditável.