segunda-feira, 15 de julho de 2013

Olá cá estou eu! (é o que se arranja de título, que ainda estamos a meio vapor e não temos imaginação para melhor agora de momento)

Cesso hoje o meu jejum de crónicas semiocas e intelectualmente questionáveis. Hooray. Hooray. Fugi dos meus algozes.Hooray. hooray. Já sou dona do meu tempo de novo. Hooray. Hooray. Ora isto não é garantia de que escreva mais assiduamente porque toda a gente sabe que sou uma real preguiçosa, mas pelo menos já não há factores externos a condicionar-me.
A título de justificação para tão longa ausência aqui ficam as linhas mestras dos meus últimos 40 e picos dias:
a) Exames de  meados de junho até meados da semana passada. Correram bem, obrigadinha, menos “Salvaguarda do Património construído em Portugal” que provavelmente terei de repetir, mas é assim, as disciplinas com pouco que ler não se afiguram desafio suficiente para este portentoso intelecto...
b)  Pontaria do cacete! Os exames coincidiram com uma mini cirurgia ao antebraço que me livrou de um histiocitoma, que era uma borbulhita chata, e me deixou uma cicatriz de 3,5 cm que toda a gente diz que está muito bonita e a sarar bem (expliquem-me o ponto de pús que apareceu hoje, por favor...) mas que eu pessoalmente acho feia nas horas e me dá o ar de uma debilóide que tentou abrir o pulso com uma faca romba. Do lado errado do braço. Um mimo. Portanto, o meu conselho para todos vós, que consideram livrar-se de uma borbulha chata (que comicha e infecta de vez em quando mas que fora isso não vos apoquenta muito): deixai-a estar! Cinco pontos no braço durante três semanas e poderem ser confundidos com uma versão abortada do Frankenstein não tem grande piada! Trust me.
   c) Tive passarinhos. Quer dizer, os meus mandarins (de que ainda não falei porque ainda não calhou) tiveram uma ninhada. Mataram dois. Rejeitaram o terceiro. Apanhei-o do chão da gaiola e consegui mantê-lo vivo debaixo de uma lâmpada, a alimentá-lo de duas em duas horas com uma palhinha. Morreu-me nas mãos, doze horas depois. Escusado será dizer que dispensava a experiência.
    d) E depois há o governo... tem sido de facto difícil resistir ao impulso de abrir os pulsos. Não o faço porque, como disse, já tenho uma cicatriz e dispenso outra. Mesmo que do lado certo.  
E pronto, é isto. Agora que estou mais recuperada destes desgastes todos vou tentar reanimar o tasco e ver se tanto tempo de privação de oxigénio não acarretará danos permanentes e irreversíveis.

2 comentários:

  1. Tens estado ausente, mas mesmo assim não perdeste a garra prá escrita... :)))

    Isso do braço é que é uma chatice, mas olha que essas cicatrizes com o tempo vão desaparecendo, daqui a dois ou três anos mal se nota. E há sinais e borbulhas que o melhor mesmo é sairem...

    Já vi que esses mandarins não são flor que se cheire! Boa sorte para os resultados dos exames e, above all, BOAS FÉRIAS! :)

    Beijocas!

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  2. É muito bom vê-la de regresso e logo com toda essa verve. Gostei.
    Dispensavam-se realmente as cicatrizes, mas se não as expuser muito ao sol, provavelmente acabarão por desaparecer.
    espero é que a Safira não volte a fazer um Ramadão da escrita, ok?
    Beijinho

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