terça-feira, 17 de janeiro de 2012

(pseudo) Japonês a custo controlado


Apesar da vidinha atribulada de suburbanos assoberbados pelos transportes e pelos pedidos de última hora dos chefes, ainda conseguimos tirar ontem um bocadinho para jantar com um amigo, de visita relâmpago a Lisboa. Hesitantes entre o valor seguro (mas enfadonho) das pastas do Valentino  e o apelo asiático do desconhecido Osaka, acabámos por desafiar os deuses e lá fomos rumo ao sushi e ao gengibre rosa (miam miam). 

Pois que em boa hora! O dito Osaka não é aquele primor de restaurante japonês, longe disso, mas para experiência a custo controlado está muito bem. Em termos da comida, nada a apontar, muito aceitável. Claro, uns maki melhores do que outros, a sopa não tinha tofu, lamentavelmente, mas pronto, por 16,90€/pax (coma-até-cair-para-o-lado, mas bebidas e sobremesas não incluídas) não se podem esperar milagres. Do que não gostei de todo foi do chá verde com um arroz tufado a boiar (what the hell???), e do serviço que é demasiado rápido. É, é mesmo isso que estão a ler, estou a queixar-me de rapidez no serviço. A mim stressa-me que se pespeguem em cima de mim assim que me sento e fiquem a olhar de caneta na mão à espera de um pedido que ninguém está preparado para fazer. Eu não percebo o conceito de eficiência chinesa (sim, são chineses), mas irrita-me tudo o que é exagero. É como nas lojas: gosto de andar por ali sozinha. Se eu precisar de ajuda, peço, obrigadinha. Se eu quiser mais sashimi, peço. Mas só quando me apetecer, não assim que a travessa fica vazia. Relaxem, raparigas, eu sei que são asiáticas, e que não enrugam tanto como nós, mas isso não vos pode fazer nada bem. Acalmai-vos. E , por favor, menos entusiasmo com o glassex da loja dos trezentos quando estiverem a limpar as mesas, que o meu peixe manteiga quase se levantou do prato e fugiu, com a concentração de amónia que pairou por ali momentaneamente.
Anyways...Apesar destes pequenos reparos de gaja snobe e picuinhas, sou bem capaz de lá voltar. Pode ser que encontre lá outro famoso. Ontem foi o Oceano, esse mítico jogador do mê Sporting (ah, o júbilo!!! Bom, meio júbilo, por acaso pensei que fosse mais alto...). Amanhã quem sabe não esbarro no Jon Bon Jovi...O rapaz bem precisado está de umas algas para atenuar aquelas rugas lá onde o botox* não pegou, so you never know

*Jon, perdoa-me, mas tens andado com um ar muito acabadito...e o teu cabelo...bom...nem vou comentar. Se bem que já não é mau ainda teres cabelo com fartura. Podias era fazer alguma coisa de jeito com ele. Digo eu...

2 comentários:

  1. Japonês? Blheque! Bem sei que é chique, snob e está na moda, mas dificilmente me passa pela goela, portanto não corro o risco de encontrar essas chinesas stressadinhas. Ou será que estão elétricas? :)

    Concordo contigo em relação ao Bon. Quando vejo alguma foto dele atual, penso logo "como é que a Safira pode achar piada a este gajo?" :)))

    Beijocas!

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  2. Agora não que já fechou, mas mal entravamos no Xin Ya, o nosso restaurante chinês plefelido, a patroa cumprimentava-nos com uma pergunta - qué clepe?

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