Are you talking to me? 'Cause if you are, I really couldn't care less...
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Podia dizer que só a mim é que acontecem estas coisas mas já vi pessoas serem atacadas por ursos, o que assim de repente me parece bastante mais sério
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Cantas bem mas não me alegras

Anyway, falava a primeira dama de como Nicolas Sarkozy a tinha seduzido nos passeios pelo jardins do Eliseu com os seus conhecimentos de botânica. Aparentemente, o nosso Sarko é um rapaz versado na coisa, e até sabe a nomenclatura latina de várias espécies. Dizia a Carla que pensou ‘Meu Deus, tenho de casar com este homem, ele sabe os nomes em latim das rosas e das túlipas’. Por que razão ele terá querido casar com ela já é mais estranho, cá para mim foi mesmo só para se vingar da ex mulher, que por sinal o encornou com uma grande pinta, mas imagino os diálogos inflamados:
- E aqui à sua esquerda, querida Carrrrla, (és pouco boa, és!) tem a rara tulipa gesneriana, da família das Liliaceae. Não querida, a sua outra esquerda... isso é um maciço de Bambusa Arundinacea (é que era já atrás do bambu, ó boazona!)
- Oh Nicolas, (epá, vejo-te a mexer a boca e a fazer sons, mas não percebo nada do que dizes, homem!) que fantástiq que é isso tudo que me diz! Sinto-me très atraída pela sua pessoa intelectual, sei lá!
- Ah, querida Carrrrla, (tens um rabo pouco bom, tens, filha) o seu cabelo é tão sedoso, de certeza que o unta de Simmondsia chinensis (jojoba), para obter esse brilho e suavidade
- Oh Nicolas, por quem é... (pffff, ca monumental seca, ó homem quero lá saber da porcaria das plantas. Mas olha, gosto do teu Rolex!)
- Ah, que maçada, parece estar com frio - nota da autora: claro que tem frio, a estúpida não tem um grama de gordura. Até grávida é mais magra do que eu, a real cabra!- Vamos para dentro tomar um cházinho de Matricaria recutita (camomila alemã), o que me diz?
- (digo que preciso mas é de um Jameson depois desta injecção!)
- Pardon?
- não, nada, gosto muito de chá, pois é isso (não trouxe foi a viola, senão dava-te música a dobrar)
- Ah, Carrrla... (essas tuas pernas dão-me volta à cabeça, mulher!). Je suis très apaixoné pela sua pessoa física... digo, emocional . Oh Carrlla, épousez-moi!
- Ah, Nicolas, moi, primeira dama? (porra, até que enfim que vem a anilha! Estava a ver que ainda tinha de queimar o jardim para o homem se calar com as plantas!). Ora deixe cá pensar um pouco...olhe, tá bem, pronto, j’accepte! (mas continuo a cantar, que a mim ninguém me cala) - nota da autora: isso é que é pena!
Pindérica da gaja, não querem lá ver! A mandar-nos areia para os olhos. Chama-lhe Botânica, agora. No meu tempo era o bom do Oportunismo, mas agora é Botânica. Deve ser um acordo novo.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Viva o Bio!

Sou pelo biológico. Completamente. Por mim usava produtos de agricultura biológica todos os dias. O problema: são estupidamente caros! Portanto não os compro; resigno-me à liga do pesticida e dos adubos e vou rezando enquanto lavo os meus verdes em água corrente, folha a folha, com o rigor possível.
Fico sempre feliz quando algum simpático conhecido dá produtos caseiros à minha mãe, especialmente porque acaba sempre por sobrar algum para mim. E foi assim que foi parar lá a casa a alface que protagonizou o filme de terror de ontem à noite. Pois que o meu plano era fazer uma saladinha de beterraba, alface e queijo feta (pouco!), que as férias fizeram estragos e quase nos ‘enta’ as coisas demoram (muito) mais tempo a ir ao sítio. Pois que saco da alface biológica e começo a depenicar algumas folhas para lavar. De repente, vejo umas patinhas a mexer...meia atordoada pela temporada no frigorífico, uma simpática vespa aparece-me por entre as folhas. Olha que giro, ainda bem que não lhe pus a mão em cima. Mandei-a rapidamente pelo ralo (sim, sim, sou pela vida, mas não de tudo!) e continuei o depenicanço. Olha outra! E mais outra...e ali, outra ainda. Nasciam-me vespas atordoadas da estúpida alface. Um espectáculo. Meti-a no saco, dei-lhe um nó e mandei tudo para o caixote do lixo. Pus azeitonas na salada. A 50 calorias cada uma. Que se lixe. Antes isso do que um choque anafilático se as bichas me acordam e me começam a picar.
Em suma, dêem-me químicos. DDT I love you. Etc.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Curiosity (almost) killed the cat
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Da falta de chá
Como disse no início: Odeio tios. So shoot me.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Lisboa no seu melhor
Pessoalmente, como tenho uns quilinhos a abater, estou-me um bocado nas tintas, apesar de gostar pouco que me imponham coisas sem me explicarem porquê. O que já não acho tão bem é a Mobilidade ser desculpa para a Câmara arranjar mais uns patrocínios das cervejeiras que montaram uns insufláveis no Parque Eduardo VII e cortaram o trânsito ali, vá-se lá saber porquê. O que é ainda mais irónico é cortar-se o trânsito da rua de onde só saem autocarros, e o utente, se quiser apanhar o autocarro que já lhe custou a vinheta mensal, ter de subir uma rua a respirar o escape dos carros que, justamente, deveriam ser o alvo a abater nesta semana da Mobilidade. Sou só eu ou está tudo doido neste país?
PS: e já mencionei o facto desta nova paragem improvisada ficar mesmo em frente do parque de estacionamento do Ritz, e termos de nos afastar na fila para deixar entrar e sair os carros? Não tinha mencionado, pois não? Pois, mas é o que temos.