segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Natureza mais ou menos morta

Tenho andado a modos que fora de circulação em virtude da minha vida académica me ter consumido a molécula até ao passado dia 17. Mas...acabaram-se os exames!!! Em contrapartida começou hoje o segundo semestre. Ou seja, vai começar tudo de novo. Ihá! Que rica ideia que eu tive, como se não tivesse já sarna suficiente para me coçar.
Mas, enquanto os colegas têm dúvidas existenciais idiotas e entopem os fóruns com perguntas cretinas ou pensamentos cuja pertinência anda na vizinhança dos de uma lagarta da couve, ainda vai dando para fazer umas incursões no baú fotográfico e mostrar que, apesar de já não falar nisso há imenso tempo, a minha hortofloricultura continua de vento em popa e recomenda-se!
Bem, e já que falamos em lagartas da couve...


...Este é o meu repolho, o sobrevivente dos três que plantei convicta de que eram couves portuguesas. Pelo menos foi o que eu pedi na cooperativa. O que me leva a concluir que o moço que me atendeu percebia tanto de couves como eu. Quer dizer, não temos todos de dominar a arte de reconhecer pés de repolho, mas espera-se que quem os vende saiba o que está a colocar no saco. Temo que seja um déficit profissional do sector: a outra palerma do centro de jardinagem sabia distinguir entre alface frisada e alface roxa, só não sabia contar, e vim para casa com meia dúzia uma unidade mais curta...

Anyway...

Repolho pousa aqui numa Cezannica composição ao lado de Maçã Gala e Pera Rocha, com a participação especial de Laranja espanhola e Kiwi neozelandês. Abacaxi das ilhas, mais tímido, não se prestou à foto de corpo inteiro por não ter ainda iniciado o seu programa de fitness de verão. É ele e eu...

Na foto abaixo podemos ver a razão pela qual só um repolho sobreviveu:


Meet Slimy...

As lesmas e os caracóis sabem ser criaturas verdadeiramente antipáticas. Dissimuladitas, parece que não partem um prato...e zuca, alimpam-me com dois repolhos sem eu dar conta. Uma verdadeira praga. É tudo o que tenho para dizer.

4 comentários:

  1. Uma praga, mesmo. :)

    FORÇA, GANDA MUIÉ!

    ResponderEliminar
  2. Oooh...eu quando os encontro nas alfaces que os meus pais me dão (eles é que tem paciência para a horticultura) vou a correr salvá-los e coloco-os no nosso jardim com uma folhinha de alface para o caminho;) Acho-os criaturas tão giras e pitorescas com aqueles corninhos transparentes...;P

    ResponderEliminar
  3. Hummmm... e lembraste-te das lagartas dos repolhos no dia do derby?! :)))

    Quanto ao moçoilo que te vendeu gasto por lebre, ou melhor, repolho por lombarda, fica desde já ciente que não, eles não entendem nada do que estão a vender. Esse e muitos outros! E com uma grande lata, inventam! Um amigo de uma sobrinha, a trabalhar na Worten sem qualquer tipo de formação inicial, vendia as televisões conforme ganhasse uma comissão maior (as que estavam em promoção) - e na hora inventava características técnicas, para empochar mais dinheiro ao bolso! Culpa dele? Sim, mas que é do patronato oferecer uma formação mínima aos empregados? Népias, né?

    Beijocas!

    ResponderEliminar
  4. Dica anti caracóis ecológica: diluir raspas de sabão em água e borrigar as plantas com esta mistura. Resulta (já experimentei) e não é tóxico, portanto ideal para quem tem bichos e bichanos.
    Outra, que também vi no mesmo programa de onde tirei esta: enterrar a espaços regulares, no meio da plantação, meias garrafas de plástico com cerveja. Diziam que os caracóis e lesmas são atraídos e morrem afogados no copito. Nunca experimentei, porque em vasos não dá e é muito iaca para mim... prefiro afugentá-los a matá-los.

    ResponderEliminar