
O meu afilhado Girassol partiu dia 15 de Março.
É incrível como um gatinho que eu nunca vi, e em que nunca toquei, me consegue marcar assim.
Este post é para o Girassol, e para os muitos gatos e cães que diariamente morrem anónimos nos canis, que felizmente os recolhem após serem abandonados e maltratados, ou nas bermas das estradas.
Este post é também para quem queira de alguma forma contribuir para aumentar o conforto dos animais recolhidos nas diversas instituições quando não se lhes pode dar uma casa. Façam-no! E, mesmo sabendo que é pouco, mesmo sabendo que não se consegue chegar a todos, chegar a algum já é muito bom. Se não se pode adoptar, apadrinhe-se. Nem chega a um almoço por mês. É um pequeno gesto, mas as associações agradecem.
Eu também tenho a agradecer à União Zoófila por me ter informado pessoalmente da morte do Girassol. E à Sofia, uma das voluntárias, por de forma desinteressada e espontânea, me ter contactado porque lidava de perto com o Girassol e me podia dar notícias. Esta foto, por exemplo, foi a Sofia que me enviou. Também se ofereceu para me receber na UZ, quando fosse visitar o Girassol, visita essa que adiei... e que já não poderei fazer. Fica-me essa mágoa. Lembrete para não voltar a adiar demais.
E tenho de me penitenciar por ter sido injusta há uns tempos atrás. Não está esquecido. Mas ainda não vai ser hoje.
Hoje é só para lembrar o 'meu' menino Girassol.