terça-feira, 28 de outubro de 2008

Spleen

E porque tudo o que tem um início tem de ter um fim, este post completa um círculo.
No post passado anunciei subrepticiamente ao mundo mais uma da minhas neuras. No equilíbrio precário em que vivem as pessoas de humores voláteis, de que eu me autonomeei embaixadora, qualquer catalizador serve para mergulhar nas profundezas do spleen.
‘Spleen’ é uma palavra que vi pela primeira vez num belíssimo poema de Baudelaire. É usada, em francês, para definir um estado de melancolia, nostalgia, tristeza ou profundo tédio. E ainda para definir as saudades da terra natal.

Foi um profundo ataque de Spleen que me assolou quando fui ver o filme ‘Paris’. Recomendado por um amigo mais atento do que eu, que ainda por cima me enviou o Trailer, (obrigada N.), o que me deixou logo de coração palpitante e olhos marejados. Traduzi a sinopse ( a original) mais abaixo para quem quiser ir espreitar, e recomendo, claro, para quem gosta de cinema francês. Mas para o cinéfilo incauto será só mais um filme, com planos bonitos de Paris, um argumento interessante e uma surpreendente Juliette Binoche, de quem nunca gostei muito, e que, pasme-se!, me conquistou por completo. Ela, ou a sua desencantada personagem. Talvez seja mais honesta esta frase. É um filme repleto de dramas pessoais, muito ‘normal’para quem o vê só com olho clínico. Para quem, como eu, o absorve com os olhos da alma, a história já é outra. Embirro solenemente com as pessoas que dizem que só se percebe o que é ser mãe quando se é mãe, mas não posso deixar de fazer esse paralelismo com Paris. Só percebe o que é Paris quem lá viveu. Paris entranha-se e não nos abandona mais.
Por isso entrei na sala já de lenços de papel no bolso.
Por isso desatei a chorar assim que apareceu o primeiro edifício.
Por isso tive de abafar um soluço profundo ao ver o plano em que a neve cai sobre a cidade.
A minha cidade...

O filme foi o pretexto de que o meu spleen omnipresente precisava para se manifestar. Às vezes é preciso deixá-lo respirar um bocadinho e acalmar-se, antes de o voltar a empurrar para o seu lugar secreto. Agora já está quietinho... embora mais apertado, que o lugar secreto já tem dificuldade em contê-lo...
Ia mandar beijinhos franceses para todos, mas lembrei-me (a tempo!) de que french kissing indiscriminado soaria a badalhoquice!
Assim sendo, cordiais saudações! ;)

É a historia de um parisiense que está doente e que se interroga sobre se vai morrer. O seu estado dá-lhe um olhar novo e diferente sobre todas as pessoas que ele cruza. O facto de encarar a morte subitamente fá-lo valorizar mais a vida, a vida dos outros e a da cidade inteira.
Vendedores, a dona de uma padaria, uma assistente social, um dançarino, um arquitecto, um sem abrigo, um professor universitário, uma modelo, um camaronês clandestino...
Todas estas pessoas, opostos à partida, encontram-se reunidas nesta cidade e neste filme.
Podem pensar que eles não são excepcionais mas, para cada um deles, a sua vida é única. Podem pensar que os seus problemas são insignificantes, mas para eles, são os mais importantes do mundo.
Cédric Klapisch

44 comentários:

  1. Safira

    Acabo de perceber que temos mais em comum para além do carinho para com os animais.
    As neuras, as neuras... tenho com cada uma....
    Também vivi em Paris (durante um ano) e também concordo que se entranha de tal maneira que, mesmo que se quisesse, não conseguimos esquecer os dias passados naquela cidade. Sempre que vejo neve o meu pensamento vai para bem longe. Percorre cerca de 2000km em segundos e relembra-me a primeira vez que vi nevar, entre outras coisas!! ;)
    Uma grande beijoca

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  2. ahahah soa a badalhoquice???

    Que tipo de badalhoquice? hmmm?


    :D

    Beijocas (nada badalhocas...lol)

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  3. Ainda bem que gostaste do filme , que para ti tinha já à partida um encanto especial, Paris.
    Beijinhos.

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  4. Bom, não sabia o que queria dizer spleen, um pouco sinónimo de blue mood, não?

    Quanto ao filme, desconfio que não me comoveria tanto, até porque nunca vivi em Paris, não choro por ver os seus prédios... ;)

    Mas a bem dizer também não ando muito a fim de ver dramas, só comédias, que para chatices já chegam as do dia a dia!

    Beijoca (casta)!

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  5. Cheira-me a fazer chorar as pedras da calçada, não?

    fui ver a "definição" do palavrão - representa, na sua origem latina, os "males do fígado", o que pode ser traduzido por todos os "males do espírito" como a tristeza, a melancolia, a solidão, a nostalgia e todas as formas de depressão conhecidas nos sentimentos humanos.

    Vou á feira de Azeitão, podemos combinar um café, o que achas?

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  6. Raios, Querida Safira, sobre o beijo francês, não deveria ter deixado que o medo do Excesso A conduzisse à queda no Defeito!!!

    E não gostou da Binoche no «Bleu", de Kieslowski?

    Quanto ao "spleen", aplico-lhe sempre a dúvida, mais invasiva do que metódica, da Gena Rowlands, no final de «Uma Outra Mulher», de Woody Allen: "e fiquei interrogando-me sobre se uma recordação será algo que se tem, ou algo que se perdeu".
    Beijinho

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  7. Ó pá, eu gosto de coisas badalhocas...
    Miga, como já te disse esse estado de spleen, é tramado eu sei, mas temos que tentar dar a volta por cima.
    Não gosto nada de te sentir sempre assim tão saudosista, tão melancólica, tens que recordar Paris com alegria, a saudade tb pode ser alegre, quem disse k tem k ser triste?O teu coraçãozinho não vais aguentar essa tristeza para sempre. Toca a arrebitar...
    Eu sei k não sou a pessoa indicada para te estar a dizer isto, esse estado de spleen é contagioso, mas, não sei...parece-me k me consegues ultrapassar. Olha, grita, chora, mas tenta tb dar umas boas gargalhadas. Prometes?

    Beijinho do tamanho do mundo!E olha,só para veres k sou badalhoca a Mary tb te dá uma lambidela cheia de baba, bahhhhh ;o)

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  8. LOOOOOOOOOOOOOL, juro que pensei que ias falar do teu fígado!!!!!!

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  9. ;-) agora a sério, o filme chamou-me a atenção, brigada pela dica!
    Também nunca vivi em Paris, mas a semana e meia que lá estive soube-me a uma vida inteira...(ok, ok, tou a exagerar, pronto, ainda por cima aquela monalisa é cá uma desenxabida piquenérrima, gosto mais da tua!!!!)...e, quer queira quer não, quer seja "perigoso" ou não, ter tido um patinador a meter-se comigo e a atirar-me beijos numa altura em que a auto-estima estava nas ruas da amargura (tinha 17 anos, um rabo enorme, o resto escanzelado, borbulhas...), deu-me pra escrever um romance cor de rosa de mil e quinhentas paginas!!!!! =D ;-)

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  10. Quanto às neuras, oh páh, parece que andamos a cantar o pai nosso (sim, cantar, porque na primária nós não recitávamos, nós cantávamos o Pai Nosso! Paaaaai noooossoooo que estais nos céeeeeeeussss....tá bem, é mais gemido e ganido do que cantado, mas pronto, foi o que a senhora arranjou assim à pressa pra nos fazer decorar a oração...) aos padres!! ;-)

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  11. (era pra brincar com a expressao pregar o pai nosso ao papa...)

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  12. Sim, a tua Paris...

    Como não podia deixar de ser fui ver o filme. E gostei muito. Tanto que o voltaria a ver de bom grado.

    Entendo que não é preciso conhecer a cidade para sentir o filme e envolvermo-nos com as suas histórias. Mas conhecendo bem Paris e tendo com ela uma ligação umbilical, como tu tens, imagino que este filme possa ser muito desconcertante, porque envolvente, porque sedutor, porque intimista no seu ton "spleen"; não pedindo licença para entrar no nosso mais fundo sentir e remexer o nosso imaginário de memórias e de sonhos.
    Em muitas ocasiões diria mesmo que o filme é um acto de psicanálise. Se, em vez de Paris o tema fosse Roma, seria a minha vez de dissertar no blog e de levar um bom stock de lenços.

    E Safira, tu sabes que podias ser uma das histórias ali contadas, não sabes?
    Pois isso...
    O teu caminho passa por regressar a Paris minha amiga, só precisas de um verdadeiro "push" para dares o salto. Eu cá estarei para te massacrar o juízo ;)

    A vida é demasiado curta para a vivermos apenas a meio gás. Pega na m.?=)&%$ de um avião e vai lá num destes fins de semana. Sozinha apenas com os teus botões. Quem sabe se esse não será o segundo "push" não em ton de "spleen" mas sim em jeito de por-do-sol sahariano. Não sei se me fiz compreender ;)

    Beijo grande, deste Viajante que teve muita vontade de ficar na sala para a sessão seguinte.

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  13. Viajante:
    "em jeito de por-do-sol sahariano."Adorei, acho k só com isso disseste tudo...
    Desculpa meter o nariz, mas senti a necessidade de o dizer.

    Beijinho

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  14. Ola boa noite
    Eu não vi o filme, mas já estive em Paris um mes inteiro, dormia nos arredores em Malacoff, Rua Etien Doulet, penso que se escreve assim, mas ja lá voltei outras vezes ficando menos tempo.
    Amizade
    LUIS 14

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  15. Pois eu nunca estive em Paris, mas acredito em tudo o que disseste, como te faz sentir, e se já tinha vontade de ver o filme, agora é que não o perco nem por nada :)
    Sobre o spleen, não deixes que ele te consuma, o perímetro dele deve ser bem delimitado com cerca eléctrica e arame farpado, ele pode vir apanhar ar de vez em quando, mas manda-o para a solitária assim que ele se começar a esticar. Porque não te faz bem e não resolve nada.
    E o viajante tem razão, se calhar só precisas de um push ;))
    Um beijo

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  16. Não gosto particularmente de Paris e de cidades Europeias deve ser a que visitei mais vezes. Mas, em contrapartida adoro cinema francês e vou vê-lo com certeza :)

    Eu gosto destes momentos "spleen" como dizes. Lavam a alma.

    Beijo

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  17. Safira,
    O que posso fazer para te tirar desse "spleen" é convidar-te a vires comigo em Dezembro até lá...porque eu para não ficar nesse estado quando tenho saudades de Paris pego no avião e aterro em Orly ou Charles De Gaulle......e depois passeio pelo Sena, Marais, Notre Dame, Rua de Rivoli, Champs de Mars, Tuillerias........ tudo o que tu conheces bem e que nos faz ficar paradas naquelas pontes a olhar para um lado e para o outro do Sena......

    Ainda não vi o filme .....mas claro que irei vê-lo quando ele vier para uma sala de cinema perto de mim....hihihihihii

    Senão irei vê-lo mesmo em Paris...ahhaahhaah

    Je t'embrasse trés fort.

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  18. Não resisto a dizer que a refeência que o Paulo Cunha Porto fez do Filme é belíssima!!! Embora eu seja um bocado suspeita pois gosto imenso da Juliette Binoche :P

    Beijinhos

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  19. badalhoquice era um australian kiss!

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  20. um bom fim de semana sem muito spleen e com muito sleep.....

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  21. Sandra,

    Não te preocupes que mulher sem neura não é mulher. Faz parte ;)
    Viveste em Paris? Conta-me tudo!! :)
    E não tens saudades dos croissants e bolinho maravilhosos? Eu quando lá volto pareço uma menina numa loja de brinquedos. Ah...a neve sobre Paris! é um espanto, não é?
    Grande beijo

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  22. Ai, Kazinha, não me obrigues a ser muito gráfica que este ainda é um cantinho de respeito ;)
    Mas gostei da rima!
    Beijocas nada badalhocas para ti também

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  23. Tens de voltar para lá...se é isso que te faz feliz!

    uma grande beijoca

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  24. D. Antónia,

    Eu já ia sugestionada. Nem que o filme fosse a maior bodega (que não é, de todo) eu ia amar ver a minha cidade. Reconhecer os lugares, os jardins onde já passeei...
    Beijinhos

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  25. Teté,

    Sim é um sentimento de blues profundo. Beaudelaire fez renascer a palavra que até para os anglosaxónicos já era arcaica. Mas a moda pegou, e hoje é usada em discurso mais ou menos elaborado. Se bem que de há uns tempos para cá ando a notar muito inglesismo na língua francesa e,sem querer ser purista, acho um disparate. Para já porque o francÊs tem uma pronúncia do inglês absolutamente pavorosa. Quando quero falar de algum actor ou cantor aos meus primos tenho sempre de pronunciar mal o nome em inglês para que eles percebam. Inversamente, tenho sempre de pensar um bocadinho para descortinar que raio de coisa estão eles a dizer.

    Mas pronto, se fores ver não ficas a lamentar o dinheiro. Os dramas pessoais são muito reais, muito banais, e por isso extremamente tocantes.

    Beijinhos

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  26. Inês,

    Sim, especialmente se te identificares com algum personagem ou se, pura e simplesmente, usares de empatia. São histórias comuns, já todos as vivemos. É isso que comove, na verdade.

    acho bem, quando é isso? Não estou nada a par do que se passa em Azeitão :(

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  27. Caro Paulo Cunha Porto,

    Antes de mais: é com grata satisfação que o acolho no meu templo de adoração felina.

    Sabe que eu ainda sou do tempo em que 'less is more' e raramente me deixo levar em excessos, a não ser que os mesmos envolvam jogos de futebol ou bicharada ;)

    Curioso falar no Bleu, enquanto via o filme estava a tomar notas mentais sobre uma série de coisas, entre as quais rever esse filme. Ou melhor, acabar de ver, pois fui barbaramente interrompida pelo João Pestana, há muitos anos atrás. Aliás, quero ver a trilogia toda. Quero muitas coisas, tenho é pouco tempo...

    Para mim uma recordação associada ao spleen será sempre a de uma dor que se tem por uma coisa que se perdeu. Ou por algo que nunca se teve e nos parece bem. Seja como for, há dor envolvida. Mas nada que um bom Jameson nao resolva!
    Um beijinho

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  28. Ah, e quanto à Binoche, a minha antipatia nasceu com o 'Paciente Inglês'. Tenho o livro em standby para tentar perceber se a personagem era mesmo assim ou se ela exagerou na actuação. Achei-a muito 'exagerada', look at me me me me! Não tenho paciência...

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  29. ó miga eu gosto de coisas badalhocas? Zabour, eu sei que vivemos uma semana juntas, mas algum decoro, por favor! ;)

    O meu coraçãozito ficou lá, linda...o problema é mesmo esse!
    Mas ´já passou, continuo a rir e a gargalhar e a dizer disparates como sempre. Mas tenho este calcanhar de Aquiles sempre à espreita. Este e outros. Aliás, surpreende-me que consiga andar! ;) mas isso agora também não interessa nada.

    Ai baba de Mary, que bom, estava mesmo a precisar lavar o cabelo!
    Beijos muito imensos (do tamanho da tua Mary e da minha Sasha juntas)

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  30. Van,
    comment 1: Só se fosse dos maus fígados! ;)
    comment 2: Vai ver, vale a pena. Uma semana e meia...bom, só te faltavam oito! lol (descambou, oficialmente!!!)
    Um romance de mil e quinhentas páginas??? E cadê o bicho??
    Tiveste sorte, eu já ouvi 'casse-toi pauvre tache' o que traduzido assim à pressão é mais ou menos 'sai da frente ó anormal'...e também tinha um rabo imenso! Não percebo a dualidade de critérios, honestamente...

    comment 3: invoco a quinta emenda, já li dez vezes e não consigo encontrar nada à altura! LOL

    comment 4: não é ensinar o pai nosso ao vigário? Ai os regionalismos, coisinha mai traiçoeira. Até me marafo com estas coisas! ;)

    Comment 5: ;);)

    BEIJOS

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  31. Viajante,

    A tua análise do filme no primeiro parágrafo é maravilhosa. É mesmo um acto de psicanálise. Acredito que todos nós já fomos, em dado momento da nossa vida, o professor universitário, o vendedor de hortaliça, a assistente social, o camaronês destemido. Naquelas duas horas, vivemos as suas dores e recordamos as nossas, mas não de uma forma triste, mas num acto de catarse. Dizemos-lhes 'eu sei o que isso é' em pensamento, e isso só por si traduz-se numa espécie de reconforto a nós mesmos.

    Quanto às histórias ali contadas...Eu sei que tu sabes que eu sei que tu sabes ;)
    Mas esperava mais de ti do que vaticinar-me uma vida a carregar caixas de fruta no mercado de Rungis! ;)

    A seu tempo voltarei. Parece-me inevitável...Maktub!
    Beijo grande
    PS: essa do por do sol no deserto...touché. Tiro-te o chapéu, estás imparável hoje.

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  32. E olha, a Zabour também percebeu!
    ;)
    Bjs ó giraça

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  33. Luís 14,

    Sempre achei este nickname o máximo e adequa-se a este post tão francês.
    O filme vale a pena e quem sabe não aparece essa rua e não se recordarão bons momentos?
    Beijinho

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  34. Rosa Negra,

    E depois da fabulosa descrição do Viajante, acho que não há mais nada a fazer a não ser pegar no 'jóve' e ir comprar o bilhete!
    O spleen não me consome, é precisamente o contrário. Quando me começo a encostar muito ele morde-me as canelas para perder a perspectiva de vista.
    Sou bicho de cálculo, impulsos não são comigo. Um push mal dado e lá se ia o sonho...Sou adepta da paciência. Há um tempo para tudo. E às vezes é preciso penar para ver a Luz. A cidade Luz, neste caso. Não é o estádio da luz, Deus me valha! Cruzes, do que me fui lembrar....estava a ir tão bem. Olha, beijos, que já não sai mais nada de jeito com esta assombração diabólica.

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  35. Cor do Sol,

    Vou fingir que não disseste que não aprecias particularmente PAris...(tou a brincar, conheço imensas pessoas que não ficaram encantadas, mas a mim parece-me sempre estranho. Não leves a mal)

    O Spleen é amigo. Amigo, não, assim um conhecido de quem gostamos mas que não convidamos sempre para jantar.
    BEijos

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  36. Parisiense,

    Pensei em ti quando estava a escrever o post e estava à espera de um comentário deste género ;)
    Quem me dera ir contigo!!! Este ano não fui... :(

    Ai mulher, não me tortures com esses sítios todos!!! Tu apanhaste alguma vez neve no Champs de Mars? Nunca vi coisa mais bonita...
    Vê-se no filme o Champs de Mars, mas sem neve. Mas adoro aquele relvado coroado pela torre mais linda do mundo!!!!

    Pronto, lá se me soltou o bicho da parcialidade! ;)

    Vai ver, senão aluga que em Paris já saiu em DVD!
    Bisous plein les joues!

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  37. Ka,

    hum...gosto imenso da Binoche...isso rima com deboche...

    Soa-me a badalhoquice!

    ha aha aha aha aah
    Ai linda, desculpa, é o adiantado da hora e o deplorável estado de decomposição dos neurónios rescapados deste dia infernal.

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  38. VSuzano,

    ui, muito sleep também não que depois fico mole demais para combater o spleen ;)
    Beijinhos

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  39. Capitão,

    Não passam filmes na Naviarra?

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  40. Gatinha,

    E o que é a felicidade? Será só o lugar onde se está que fará a diferença?
    Mas qualquer dia, sim, é quase certo.

    Beijocas

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  41. é tipo beijo francês mas do lado de baixo! :D

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