sexta-feira, 21 de outubro de 2011

De como às vezes é difícil manter a classe


Deve ser bom ser sempre boa cristã. Saber dar a outra face e seguir em frente esfregando a bochecha agredida e sorrir por ser melhor pessoa deve ser uma coisa brutalmente fantástica . Digo que deve ser porque (in)felizmente não fui abençoada com o dom da infinda tolerância, de modos que continuo muito fiel a mim própria, e à forma que considero mais rápida de resolver as coisas, que é cilindrar logo a pessoa que me está a causar entropias. Se eu fosse um personagem de banda desenhada seria com certeza o Thor. Por causa do martelo. Dava-me jeito. Mais jeito do que o lacinho amaricado da Super Mulher, se bem que ela pareça ser uma gaja super cool. Hesito, hesito... Bom, mas ela não tem martelo. O Hulk também dava, mas é um bocado abrutalhado e eu gosto de coisas chiquésimas. É isso que me perde. Ser s'per fina e saber o meu lugar. Que parece mal andar a martelar os pobres de espírito. Por isso é que às vezes, por muito que o meu instinto primário seja partir para a cabeçada automática quando já ando a encher há muito tempo e as pessoas nem ajudadas se tocam, ainda vou conseguindo parar para R-E-S-P-I-R-A-R. O Lamaze teria inveja, digo-vos eu! Respiro tanto, que qualquer dia impludo!

2 comentários:

  1. Ahahah, algo me diz que este desabafo serve de catarse para um encontro imediato com algum pobre de espírito! Que tu, para manteres a classe (a quanto obrigas!), não cilindraste com o martelo... :)))

    Beijocas e bom fim de semana (a respirar ar puro)!

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  2. É, é sim, por vezes é muito penoso, mas o esforço só é compatível com isso mesmo, com a classe.

    Ou se tem ou não se tem. E quando não se tem pouco ou nada há a fazer. Pobres almas que nem escrever com classe sabem :-)

    Beijocassss

    Viajante

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