Nero Augusto adora-me. E hoje, vá-se lá saber porquê, achou que devia demonstrar-me essa devoção com uma prova mais material. Vai daí, durante o passeio matinal, foi-me esgravatar nas ervas e trouxe-me de lá... um coelho morto. Que depois deixou cair aos meus pés. E isto, claro, é amor. Não sei mesmo se não terá suplantado o pardalito (também defunto) que Gato Gil me deixou debaixo da cama há uns anos atrás e que eu descobri ao seguir, qual Gretel dos tempos modernos, não migalhas, mas penas espalhadas desde o hall de entrada até ao quarto...
Tem sido isto a paga que tenho por acolher animais desprotegidos: ofertas macabras e cuecas roídas. Estou convencida que devo ter sido uma grande cabra na encarnação anterior.
Estou numa conferência, mas li o seu comentário e a resposta à sua pergunta já está no CR.
ResponderEliminarLogo, volto para comentar o seu post.
Beijinho
Essa prenda já passa as marcas da adoração, é mesmo verdadeira paixão! Um coelho morto será algum sinal dos céus?!? Hummm...
ResponderEliminarBeijocas!
O prometido é devido e volto para comentar o post. O Nero Augusto é vidente, mas a minha amiga ainda não consegue interpretar-lhe os sinais. Ao trazer-lhe o coelho morto ele estava anunciar a demissão do Relvas, o irmão siamês do coelho rabino
ResponderEliminarBeijinho
Mas o pobrezinho chama-se Nero, o nome moldou-lhe a personalidade! Uma sorte não ter inclinações pirómanas! Eheheheh
ResponderEliminarP.S. Tinha uma gata que, sempre que eu passava muito tempo no quarto a estudar (acontecia 2 vezes por ano), levava-me comida: uma posta de bacalhau, um bife, um rato... Tudo coisas que deixavam um cheiro esplêndido no meu quarto.